Esportes
Queda tirará Nadal do nº 3 e lista terá só um ‘Big 3’ entre líderes após 16 anos

O tênis masculino terá uma grande novidade na atualização de seu ranking na próxima semana. Com a derrota precoce no ATP 500 de Washington, nos Estados Unidos, e os pontos do Masters 1000 de Toronto, no Canadá, sendo antecipados no descarte, o espanhol Rafael Nadal será fatalmente ultrapassado pelo grego Stefanos Tsitsipas na próxima lista e perderá o posto de número 3 do mundo.
Sinal de que os novos tempos enfim chegaram, o ranking a ser divulgado na próxima segunda-feira pela ATP mostrará apenas um dos chamados “Big 3” – o sérvio Novak Djokovic, Nadal e o suíço Roger Federer – entre os três primeiros classificados. Isso não acontecia há mais de 16 anos, desde maio de 2005.
Os três primeiros colocados serão Djokovic, o russo Daniil Medvedev e Tsitsipas. O espanhol vai aparecer em quarto, 300 pontos atrás do grego, e Federer se manterá no nono posto.
A última lista que contou com apenas um dos “Big 3” entre os líderes foi a divulgada em 30 de maio de 2005, que então tinha Federer na ponta, seguido pelo australiano Lleyton Hewitt e pelo americano Andy Roddick. Na semana seguinte, em 6 de junho, Nadal assumiria o segundo posto com seu primeiro troféu em Roland Garros.
Na eliminação nas oitavas de final em Washington para o sul-africano Lloyd Harris, número 50 do mundo, Nadal, que voltou a sentir o pé esquerdo na estreia, viu evolução física e lamentou a queda. “A coisa mais dolorida é não poder estar na quadra no dia seguinte. O lado positivo é que meu pé melhorou em relação ao dia anterior. Esta é sem dúvida a melhor notícia possível”, disse.
Esse problema no pé esquerdo tirou o espanhol do circuito profissional por dois meses – inclusive de Wimbledon e dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 -, após a queda na semifinal em Roland Garros. Ele chegou a ficar 20 dias sem jogar tênis para tentar recuperar a lesão.
Nadal garante que o problema no pé não interferiu na partida. “Pude me mover bem melhor do que na véspera, então isso é muito importante, principalmente porque me mantém confiante e acreditando que é possível. Claro que ainda preciso progredir. Não tive dois meses fáceis, sequer pude treinar como gostaria, mas fiz de tudo para estar pronto e jogar aqui”, revelou.
O próximo desafio já é na semana que vem, quando entra como cabeça de chave número 1 no Masters 1000 de Toronto, onde é o atual campeão. “Tenho que seguir em frente e aceitar os desafios, tentar aproveitar mais uma chance”, completou.
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