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TJ concede liberdade a irmão de assessora da Prefeitura de Rio Largo

08/06/2012

Alexandre Laranjeira, irmão de uma assessora do prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, foi solto na tarde desta sexta-feira (8), após uma liminar concedida pelo desembargador Orlando Manso, do Tribunal de Justiça de Alagoas. A informação foi confirmada pelo advogado José Fragoso.

Laranjeira estava preso na Casa de Custódia, no bairro do Jacintinho, desde o dia 26 de maio passado. Segundo informações do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), ele teria participado da ocultação de documentos do município durante uma diligência realizada por militares da Força Nacional (FN) e agentes da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) em prédios públicos de Rio Largo.

Além dele, foram detidos – e liberados em seguida – Daniel Fernandes (secretário Municipal de Finanças) e Tereza Laranjeira, assessora de Toninho Lins. Na ocasião, Fragoso argumentou que não havia indícios de ocultação dos documentos e que Alexandre sequer trabalhava na Prefeitura de Rio Largo, mas, em um escritório de advocacia localizado em Maceió.

O advogado, que defende também o prefeito Toninho Lins, disse à reportagem do Alagoas24horas que está aguardando a análise de um Habeas Corpus (HC) impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a favor de seu cliente, mas, declarou que ainda não tem previsão de quando o HC será julgado.

O prefeito de Rio Largo foi preso no dia 22 de junho, após se apresentar à Justiça. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo desembargador Otávio Leão Praxedes, integrante da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), a pedido do procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares.

Além do prefeito, sete vereadores de Rio Largo, empresários e profissionais liberais também foram presos durante a operação da Força Nacional, em parceria com o Gecoc, que investiga irregularidades envolvendo a desapropriação e venda de um terreno de 252 hectares, que pertencia à Usina Utinga Leão. Avaliado em R$ 25 milhões, o terreno teve seu valor subfaturado, sendo vendido por R$ 700 mil.