Política
Justiça revoga prisão domiciliar de bolsonarista que matou tesoureiro do PT
A Justiça do Paraná revogou a autorização dada ao agente penitenciário federal Jorge Guaranho, para cumprir prisão preventiva em casa, e determinou que ele passe para o regime fechado. Guaranho responde pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, que aconteceu no dia 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR).
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, havia autorizado o regime domiciliar depois que o Departamento de Polícia Penal Paraná informou que não teria estrutura para garantir a segurança de Guaranho no presídio.
Em menos de dois dias, a Secretaria de Segurança do Estado enviou um novo posicionamento à Justiça, afirmando que tem “plenas condições estruturais e humanas” de cumprir a ordem judicial. Em nota, a pasta informou que o Complexo Médico Penal, para onde Guaranho será transferido, passava por um “processo de reestruturação física e contratação de pessoal”, o que “impossibilitou a transferência” em um primeiro momento.
A mudança de posicionamento ocorreu após o Ministério Público do Estado pedir urgência na prisão de Guaranho a acusar o governo de “descaso”.
O crime aconteceu durante a festa de aniversário de 50 anos do petista. Guaranho invadiu a celebração temática do PT e matou Arruda a tiros na frente de familiares e convidados. A Justiça autorizou a denúncia do Ministério Público do Paraná e ele vai a julgamento por homicídio duplamente qualificado.
Autor: Rayssa Motta
Copyright © 2022 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3CELEBRIDADE
Quem é Viviane Thibes, a nora brasileira do astro de Hollywood Michael Douglas
-
4CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
5POLÍCIA
Megaoperação da Polícia Civil prende três pessoas em Palmeira dos Índios