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Palmeira celebrou 132 anos de Emancipação lamentando frágil gestão: 20 obras paralisadas

23/08/2021
Palmeira celebrou 132 anos de Emancipação lamentando frágil gestão: 20 obras paralisadas

Açude do Goití virou local fétido e mal cuidado. Obra faraônica de R$9 milhões está paralisada em pleno Centro

Palmeira dos Índios não teve muito o que comemorar nesses 132 anos de Emancipação Política. A data eminentemente comemorativa teve até a presença do governador Renan Filho que “reinaugurou” obras executadas em 2020 e anunciou mais algumas que por hora estão ainda no papel. Um pouco mais de 150 servidores comissionados, vereadores e deputados já à caça de votos para 2022 e mais uns 30 curiosos e outro tantos de “babões” se fizeram presentes à solenidade.Mas também a pandemia impede aglomeração – o que se vivêssemos em normalidade  dobraria o número de presentes para ouvir mais promessas vãs para uma cidade que infelizmente sofre com uma má gestão.

O que teria pra se comemorar quando uma cidade está sendo mal gerida, com administradores que maquiam as ações na prefeitura local, como apresentadores de circos de quinta categoria?

Só acredita nos palhaços desse circo de lona furada quem está vivendo sob a sombra vazada do abrigo que eles dão às duras penas do povo palmeirense.

É neste circo que as promessas vãs de um espetáculo melhor se sucedem a cada instante, a cada dia, enganando o povo espoliado e sofrido que necessita de gestão austera e não de compadrios.

Palmeira dos Índios, hoje – encontra-se alugada por incompetentes, fanfarrões – que no mínimo causam danos à inteligência do nativo e daqueles que por lá chegaram de outras plagas e se arrancharam para viver.

O que dói é ver no cidadão palmeirense o ar de desânimo, decepção, frustração e arrependimento.

Trocando em miúdos, a gestão das promessas não cumpridas, da desorganização administrativa, das obras inacabadas (e sem recursos) como o estupro feito no Centro da cidade, mais especificamente na Praça e no Açude do Goití são provas inconfundíveis que o “imperador” sucumbiu aos próprios delírios.

Em Palmeira se inaugura o anúncio da “ordem de serviço”, a ordem de serviço propriamente dita, mas a obra que é bom nada.

Contudo não se pode negar que sem a ajuda do governo do Estado o palmeirense se sentiria no deserto do Afeganistão, sem água e sem comida – faltando apenas correr dos talibãs.

O que significa a palavra prometer? Dar a palavra que irá realizar, pois bem a atual gestão mostra como a palavra promessa tem peso e mais do que nunca a realização delas foi algo quase não visto pela sociedade palmeirense em geral nos últimos quatro anos.

Com personalidade populista, o gestor prometeu a todos transformar a cidade.

E Palmeira dos Índios que um dia foi governada pelo genial Graciliano Ramos se transformou em um verdadeiro canteiro de obras não concluídas para desespero e reclamação de seu povo.

São mais de 20  inacabadas  com recursos já disponibilizados e aqui listamos as 15 mais importantes paralisadas: Centro de reabilitação da Vila Nova; PSF Algolin no Centro; PSF do São Francisco; PSF do Conjunto Edval Gaia; Creche do Conjunto Edval Gaia; PSF de Palmeira de Fora; Ginásio Poliesportivo de Palmeira de Fora; Calçamento Conjunto Alameda de Palmeira de Fora; Calçamento do Loteamento Vera Cruz; Escola Marinete Neves; Reposição do Calçamento Conjunto Edval Gaia; Creche do Povoado Lagoa do Caldeirão; Escola Mary Caparica do Povoado do Bonifácio; Açude do Goití e Reforma do Estádio Juca Sampaio.

Na cidade que infelizmente tudo demanda desprezo, se notabiliza o slogan “pra frente é que se anda”. Resta apenas a esperança de que se comece realmente a caminhar.