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Cerca de 22 mil arapiraquenses que sofrem com hipertensão são monitorados pela saúde municipal

26/04/2021
Cerca de 22 mil arapiraquenses que sofrem com hipertensão são monitorados pela saúde municipal

Ilustração

Dor de cabeça, na nuca, enjoos, tonturas, visão turva, dor no peito e dificuldade para respirar são alguns dos principais sintomas de pressão alta. Sintomas esses que precisam ser monitorados quando recorrentes.

De acordo com dados da Rede de Doenças Crônicas da Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 22 mil arapiraquenses sofrem com hipertensão são monitorados pela Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Arapiraca.

Nesta segunda-feira, 26 de Abril, é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data instituída pela Lei n° 10.439/2002, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

A hipertensão arterial pode ser primária, quando geneticamente determinada ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.

De acordo com a coordenadora da Rede Municipal de Doenças Crônicas, enfermeira Juliane Bispo, o assunto precisa ser debatido ainda com mais força durante a pandemia de coronavírus, já que hipertensão está entre as principais comorbidades registradas nos casos mais graves da Covid-19.

“As alternativas de acompanhamento do paciente hipertenso na vigência da pandemia da Covid-19 mantém o cuidado, estimula a adesão ao tratamento e evita sua descompensação clínica”, explicou a enfermeira Juliane Bispo, que é coordenadora da Rede de Doenças Crônicas da Secretaria Municipal de Saúde.

O combate à hipertensão é uma questão de saúde pública no Brasil. Prevenir e controlar os índices é de suma importância, já que, segundo dados do Ministério da Saúde, os problemas cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente 300 mil mortes por ano.

“A hipertensão arterial costuma evoluir com alterações estruturais e funcionais em órgãos-alvo, mais um fator de preocupação para esses pacientes considerados do grupo de risco para a Covid-19: estudos indicam que pessoas com doenças crônicas estão mais sujeitas a sofrerem com as versões mais graves da doença”, finalizou a enfermeira.