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Grêmio protesta com máscaras e pede paralisação do Gaúcho devido ao coronavírus
O Grêmio se mostrou insatisfeito pela não paralisação dos jogos do Campeonato Gaúcho em meio a pandemia do novo coronavírus que assola o mundo. Antes do duelo com o São Luiz, vencido pelo time tricolor de virada por 3 a 2 neste domingo, os jogadores e o técnico Renato Gaúcho entraram em campo de máscara, em sinal de protesto.
O clube entende que o campeonato deve ser suspenso pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF). A suspensão seria uma medida preventiva que evitaria a propagação da Covid-19.
“Temos que ver se vai paralisar (o campeonato) ou não. Espero que sim porque nós jogadores não somos imunes ao vírus. Vamos ver o que a federação vai fazer pra que todos fiquem bem”, afirmou em entrevista ao SporTV o meia Thiago Neves, que marcou o seu primeiro gol com a camisa do Grêmio na vitória deste domingo.
O jogo na Arena do Grêmio foi realizado com portões fechados por determinação da FGF. A decisão vale para todos os jogos da rodada do Campeonato Gaúcho e também da Divisão de Acesso, a segunda divisão estadual. A entidade avalia se vai manter os estádios sem público nos demais jogos ou se adota outra medida.
“Tem que parar o futebol, não é só o público que corre risco, nós jogadores também”, analisou o zagueiro Paulo Miranda. Ele também balançou as redes na partida.
Nas capitais de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, também houve jogos sem torcida e nenhuma partida foi suspensa ou adiada. Em Limeira, interior paulista, o duelo entre Inter e Palmeiras foi aberto ao público.
Na Europa, todas as principais ligas de futebol estão paradas. Clubes e os organizadores dos campeonatos vão discutir o futuro das competições nos próximos dias. Seguindo a onda de paralisações de eventos esportivos ao redor do mundo, a Liga dos Campeões e a Copa Libertadores também foram suspensas.
Os países com mais casos de pessoas infectadas pelo coronavírus na Europa são a Itália e a Espanha, incluindo atletas profissionais, como Daniele Rugani, da Juventus, e Ezequiel Garay, do Valencia. Os governos desses países adotaram meditas restritivas e decidiram pelo confinamento da população em meio à rápida expansão do vírus.
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