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Representantes da Administração Penitenciária participam de oficina técnica em Brasília

12/06/2015
Representantes da Administração Penitenciária participam de oficina técnica em Brasília
Participantes da oficina técnica desenvolvida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em Brasília

Participantes da oficina técnica desenvolvida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em Brasília

Como forma de desenvolver a Política Estadual para as Mulheres Encarceradas em Alagoas, representantes da Superintendência de Administração Penitenciária (SAP) participaram de uma oficina técnica desenvolvida pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em Brasília, nos dias 8 e 9 de junho. Apenas cinco unidades da federação foram convidadas para o encontro.
Esta é a primeira oficina técnica para ajustes das minutas das políticas estaduais e o Estado de Alagoas foi representado pela diretora de Educação, Produção e Laborterapia da SAP, Andréa Rodrigues, e pela gerente geral do Presídio Feminino Santa Luzia, Tatiana Gonçalves.
Representantes dos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rondônia e Paraná também debateram assuntos ligados à assistência à saúde, social, jurídica, laboral e educacional das custodiadas.
De acordo com Andréa Rodrigues, a finalidade do encontro é reformular as práticas do sistema prisional, visando à garantia dos direitos das mulheres. “Neste primeiro encontro, fizemos a apresentação das políticas estaduais, a discussão em torno das metas e a interação com o Depen e outros ministérios. Iremos fazer ajustes no documento para apresentá-lo posteriormente”, disse.
“Buscamos por meio do estudo e pesquisas atender às diversidades e especificações das mulheres, levando em conta quesitos como etnia, idade, escolaridade, maternidade, entre outras demandas das custodiadas”, concluiu a gerente. Os participantes da oficina devem apresentar os relatórios estaduais no dia 10 de julho.

Santa Luzia

Atualmente, o Presídio Feminino Santa Luzia realiza a custódia de cerca de 230 internas. Esta é a única unidade no Estado que abriga mulheres, o que representa um avanço, pois, de acordo com números divulgados em 2010 pelo Depen, no Brasil há 508 unidades prisionais com mulheres encarceradas; destas, somente 58 são exclusivamente femininas e 450 são compartilhadas entre homens e mulheres.
Diariamente, as reeducandas da unidade trabalham em oficinas de pintura em tecido, corte e costura e na confecção de materiais como filé e biscuit. Além das atividades laborais as custodiadas também estudam e participam de cursos profissionalizantes.