Geral
‘Nós não vamos fechar’, diz funcionário de João de Deus
A notícia da decretação da prisão preventiva de João de Deus abalou a cidade de Abadiânia, a 113 quilômetros de Brasília. Na Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus faz os atendimentos a cerca de 3 mil fiéis por semana, o maior receio era de que o local fechasse as portas.
Um dos funcionários mais próximos de João de Deus, Francisco Lobo, afirmou ter recebido ligações de fiéis com dúvidas sobre como será o funcionamento do centro. “Nós não vamos fechar. Aqui é uma casa religiosa.”
Nesta semana, a primeira depois que vieram a público as denúncias de abuso sexual contra João de Deus, o movimento da Dom Inácio caiu de forma expressiva. Lobo atribuiu parte da redução do movimento à proximidade das festas de fim de ano. “Claro, quem nunca veio até aqui pode ter adiado. Mas quem conhece a casa não se abalou.”
O movimento das pousadas também diminuiu. Uma gerente, que não quis ter seu nome publicado, afirmou que o prejuízo nos últimos três dias foi de R$ 10 mil. O turismo religioso exerce papel importante na economia de Abadiânia, de 17 mil habitantes. A estimativa é de que a casa Dom Inácio de Loyola gere 1,3 mil empregos diretos e indiretos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Lígia Formenti, enviada especial
Copyright © 2018 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
2SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
3CELEBRIDADE
Quem é Viviane Thibes, a nora brasileira do astro de Hollywood Michael Douglas
-
4CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
5POLÍCIA
Megaoperação da Polícia Civil prende três pessoas em Palmeira dos Índios