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Brasil derrota a República Dominicana e vence a segunda no Mundial de Vôlei
Calmo, tranquilo e com um bloqueio forte e eficiente, o Brasil derrotou a República Dominicana com facilidade na madrugada deste domingo, por 3 sets a 0, com parciais de 25/15, 25/20 e 25/22, e chegou à segunda vitória seguida no Mundial de Vôlei.
Como também venceu Porto Rico por 3 sets a 0, a seleção brasileira segue sem perder sets e invicta na competição. O maior desafio desta primeira fase deve ser o próximo jogo, contra a Sérvia, uma das favoritas ao títulos. A partida será às 7h20 (de Brasília), desta segunda-feira.
Com seis pontos após os dois triunfos tranquilos sobre adversários caribenhos, as brasileiras lideram o grupo D do Mundial. As quatro melhores seleções passam à segunda fase e levam a pontuação conquistada até ali, daí a importância dos triunfos nesta fase inicial.
Dos fundamentos, o grande destaque foi o bloqueio, que rendeu 14 pontos para o Brasil na partida e ajudou a equipe brasileira especialmente no primeiro e no último sets. O saque também encaixou.
“Apresentamos uma dinâmica de jogo muito boa do primeiro set até quase o final do segundo quando encontramos um pouco mais de resistência. O terceiro set foi disputado ponto a ponto até o final. Estou vendo uma melhora na nossa velocidade, na dinâmica de jogo e no sistema defensivo. Tivemos uma quantidade de bloqueios importantes na partida e o nosso saque foi preciso”, analisou o técnico José Roberto Guimarães.
Individualmente, o nome da partida foi a ponteira Gabi, que mostrou segurança no passe e foi decisiva no ataque. Ela marcou 15 pontos e foi a maior pontuadora da partida, seguida de Dandara, com 14, e Fernanda Garay, que anotou 11 pontos.
“Sabíamos que a República Dominicana viria com um ataque forte. O nosso volume de jogo se sobressaiu na partida de hoje. Conseguimos sacar bem e quebramos o passe delas. O nossa relação entre o bloqueio e a defesa foi eficiente e aproveitamos os contra-ataques”, disse Gabi.
Com a ameaça de um furacão na região a Arena Hamamatsu, no Japão, ficou vazia e pouco torcedores viram o bom desempenho do Brasil. No primeiro set, as comandadas de José Roberto Guimarães demoraram um pouco para engrenar e viram as rivais abrirem vantagem. No entanto, o Brasil passou a encaixar os contra-ataques, passou na frente e fechou o set inicial em 25/15.
A segunda parcial foi mais equilibrada, mas não a ponto de a República Dominicana oferecer risco à vitória das brasileiras, que seguraram a reação das rivais caribenhas, especialmente após a entrada de Peña, jogadora do Rio de Janeiro, mostraram força no ataque, e fecharam a parcial em 25/20.
Sem muito a perder, as dominicanas, aguerridas, foram para o ataque no terceiro set e incomodaram, de modo que tomaram a frente do placar desde o início e chegaram a abrir 10/8. Diante da dificuldade, Zé Roberto apostou em Adenízia, que brilhou no bloqueio. A central, única das 14 jogadoras que não havia entrado em quadra na primeira partida, marcou o ponto de empate no 15/15 e, depois, colocou o Brasil na dianteira do placar. Depois disso, a seleção brasileira se impôs, emplacou cinco pontos seguidos e fechou o jogo, com a vitória no set final por 25/22.
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