A coordenadora do curso de Engenharia Civil, Sheyla Marques, e o diretor de Administração, Marcos Granja, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Palmeira dos Índios, estiveram representando a diretora-geral do campus, Ana Quitéria Menezes, durante a solenidade de encerramento das atividades do lixão no município, realizada na tarde desta quinta-feira, 05. A desativação do maior lixão em funcionamento em Alagoas cumpre o que rege a Lei Federal 12.305/10 da Política Nacional de Resíduos Sólidos, ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE), e em defesa do meio ambiente.

Durante o evento, também foi realizada a assinatura do contrato com a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Craíbas, local para onde será destinado o lixo produzido em Palmeira, até que seja implantada a Estação de Transbordo da cidade.

Sheyla explica que há cerca de duas semanas o prefeito da cidade Júlio Cézar veio até o campus para firmar uma parceria com a instituição. “Fomos informados de que juntamente a outras empresas de Palmeira dos Índios somos os maiores produtores de resíduos da cidade. A ideia atual é trazer para o município um sistema de coleta que separe o lixo seco do úmido. Para isso, o Ifal será atuante ao ceder nossa prensa de papelão, que se encontra no nosso Laboratório de Materiais, a fim de que possa servir de equipamento para a Cooperativa de Catadores”, diz.

Em contrapartida, a cooperativa irá recolher todo o resíduo seco (papel, papelão etc.) produzido pela instituição, enquanto o lixo úmido será coletado normalmente pela Prefeitura e despejado no aterro de Craíbas.

Em sua fala, o prefeito enalteceu os esforços da equipe técnica da Secretaria municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarhpi), que contribuiu para que as atividades no lixão fossem encerradas. “O Ministério Público sempre nos apoiou e nos incentivou e respeitou os nossos prazos para que o lixão fosse encerrado. Estamos desativando o maior lixão a céu aberto do estado, em atividade. Vamos devolver à natureza o que ela sempre nos deu, encerrando o lixão. É mais saúde para as famílias que poderão respirar melhor e viver livre de pragas e doenças”, ressaltou Júlio.