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Foi adiado o julgamento pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral desta quinta-feira (03), no recurso apresentado pela chapa do prefeito eleito de São Sebastião, José Pacheco Filho (PP) e vice Erivânio Alexandre Silva (PSD) que teve a sua impugnação da candidatura de vice-prefeito de São Sebastião anulada em sessão do próprio TRE no ultimo dia 28 de setembro de 2016, por quatro votos a dois o que comprometeu totalmente a chapa encabeçada pelo candidato do PP.

O desembargador relator do Processo, Alberto Maya de Omena Calheiros, estranhamente mudou seu voto, o que ocasionou o pedido de vistas de outro desembargador Eleitoral, o juiz Federal, Gustavo de Mendonça Gomes, visto que o PSD que compunha chapa com Zé Pacheco, teve sua convenção municipal anulada pelo pleno do TRE, algo que fez cair o candidato a vice-prefeito, Erivanio Alexandre, já os vereadores que estavam na disputa coligados junto ao PP, os votos deverão ser computadas para a coligação com o PMDB, ocorreu que o desembargador eleitoral relator, estaria sofrendo pressão, especialmente do Senador Benedito de Lira (PP), que esteve pessoalmente na sessão do ultimo dia 28 de setembro, para mudar o seu voto e voltar atrás em seu posicionamento inicial, o que acabou ocorrendo.

ENTENDA O CASO.

De acordo com a decisão que impugnou a chapa de Zé Pacheco, a convenção teria sido convocada de forma injustificada e não atendeu às exigências do estatuto do PSD. Ele afirmou por telefone que o TRE agora decide se os votos serão computados e tornados público ao fim da votação, ou somente se tornarão públicos alguns dias depois já com os votos da chapa de Zé Pacheco tidos como nulos, de acordo com o acórdão 11.833 de 28/09/2016.

A ata da convenção tinha sido assinada pelo vice-presidente do partido somente, o que vai de encontro ao estatuto da legenda que determina que apenas o presidente seja o responsável pela convocação. O clima na cidade de São Sebastião é de muita expectativa, visto que, o TRE/AL pode dar posse a chapa dos segundos colocados, o ex-Vereador Atla Lima (PMDB) e Mauricinho Tavares (PR), ou mesmo, convocar novas eleições, caso a decisão inicial seja mantida.