Jogo será às 13h, no Trapichão, com entrada franca para as mulheres (Foto: Divulgação)

As Secretarias de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) e de Educação (Seduc), juntamente com a Federação Alagoana de Futebol (FAF), promovem neste domingo (6), às 13h, uma série de homenagens  pela passagem do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março.

As equipes femininas de futebol amistoso do CSA e do Coruripe disputarão o troféu Maria da Penha. O jogo acontece no Estádio Rei Pelé (Trapichão) e será uma preliminar da partida CSA X Coruripe masculino, pelo Campeonato Alagoano. A entrada ao estádio para o público feminino será franca.

Os jogadores das duas equipes profissionais também deverão entrar em campo vestindo a camisa da campanha do Governo do Estado “Todos por Elas”, de combate  à violência contra a mulher.

Panfletagem, com o propósito de orientar e prevenir esse tipo de violência, além de faixas, também serão encontradas no estádio.

Programação diversificada – O Governo do Estado, por meio da Semudh, em parceria com o Tribunal de Justiça de Alagoas, Prefeitura de Maceió, Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim) e Clube da Zó, realiza durante todo este mês de março uma programação diversificada em celebração à mulher. Dentre as atividades estão caminhada, audiência pública, mostra de cinema, seminários e rodas de conversas.

“O enfrentamento da violência contra a mulher é constante, mas o nosso propósito é aproveitar o mês de março, quando a data é comemorada internacionalmente, para, além de celebrarmos nossas conquistas e avanços, promovermos a reflexão sobre os números da violência, que ainda são altíssimos”, afirmou a secretária de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Roseane Cavalcante Estrela.

Dentre as versões para a origem do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, uma delas aponta para uma manifestação de operárias do setor têxtil de Nova York, ocorrida em 1857 , quando trabalhadoras ocuparam uma fábrica em protesto contra as más condições de trabalho.

A manifestação teria sido reprimida com extrema violência e as operárias trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada, matando cerca de 130 mulheres queimadas.