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Alagoas inicia cooperação técnica como medida para reverter indicadores em saúde

18/06/2015
Alagoas inicia cooperação técnica como medida para reverter indicadores em saúde
Iniciativa visa reverter os indicadores relacionados à Aids, tuberculose, hanseníase, leishmaniose, hepatite e sífilis, através de ações como testes e prevenção (Fotos: Olival Santos)

Iniciativa visa reverter os indicadores relacionados à Aids, tuberculose, hanseníase, leishmaniose, hepatite e sífilis, através de ações como testes e prevenção (Fotos: Olival Santos)

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) deu início às atividades de integração da Atenção Básica e da Vigilância em Saúde, que estão no plano de ação para 2015 do Governo de Alagoas. O Estado começou a cooperação técnica nesta quarta-feira (17), em Rio Largo, que é o município-piloto para a medida de reverter indicadores relacionados à saúde.
O objetivo estratégico da ação, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Cristina Rocha, é fortalecer a Atenção Primária como ordenadora do Sistema Único de Saúde (SUS). “A iniciativa visa reverter os indicadores relacionados à Aids, tuberculose, hanseníase, leishmaniose, hepatite e sífilis”, explicou a superintendente.
A cooperação vai passar ainda pelos municípios de Murici, União dos Palmares, Atalaia, São Miguel dos Campos, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia. Segundo Cristina Rocha, o processo de cooperação vai passar por uma reunião inicial de integração, caracterização de problemas e intervenções, visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) e reunião final.
“Esse é o momento de estar junto com o município para identificar as necessidades e traçar estratégias acerca dos agravos que têm impacto na saúde da população”, informou. Para ela, essa mudança de indicadores é possível por meio da integração da Atenção Básica e Vigilância em Saúde. “A novidade está em atuar de forma articulada. Isso garante um melhor cuidado com a saúde da população”, concluiu.
Para a secretária de Saúde de Rio Largo, Kátia Born, “quando o Estado se propõe a apoiar o município de Rio Largo, temos a possibilidade de conhecer nosso perfil epidemiológico e, assim, ofertar o cuidado especial que a cidade e a população precisam”. Conforme a secretária, é preciso ainda ter sensibilidade para com a saúde por meio de um SUS solidário.
“Estamos num bom momento em Rio Largo e os profissionais de saúde apresentam vontade em dar resposta à população”, acrescentou Kátia Born. A coordenadora de Atenção Básica do município, Sâmara Medeiros, também acredita que a cooperação é gratificante: “Rio Largo está precisando dessa cooperação para reverter os indicadores, que tendem a mudar com esse apoio do Estado”.