Cidades

Arapiraca: Gestoras falam em programa de rádio sobre prevenção à Aids

04/12/2014
Arapiraca: Gestoras falam em programa de rádio sobre prevenção à Aids

  agali pepes  A coordenadora do Departamento Municipal de Vigilância em Saúde, Aglaí Tojal, e a diretora do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Arapiraca, Daniela França, foram entrevistadas, na manhã desta quinta-feira (4), pelo radialista André Pepes, que apresenta o programa “Saúde em Foco, na Rádio Novo Nordeste AM.
As gestoras falaram acerca dos cuidados, prevenção, orientação e tratamento para pessoas portadoras do vírus da Aids, o conhecido HIV.
De acordo com a diretora do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Daniela França, o espaço atende pessoas do município e de outras localidades da região.
Ela disse que os profissionais do CTA de Arapiraca realizam uma média mensal de atendimento entre 500 a 600 pessoas, totalizando mais de 6 mil exames por ano.
“Desse total, analisamos os casos suspeitos, realizamos novos exames e encaminhamos as pessoas para os procedimentos médicos e acompanhamento”, acrescentou a diretora, frisando que, devido ao avanço no tratamento, é possível o portador ter uma sobrevida de mais de 20 anos.
Além do teste para identificar se a pessoa é portadora do vírus da Aids, o espaço também realiza exames de sangue para identificar sífilis e hepatites C e B, ampliando para mais de 20 mil exames anualmente.
Durante a entrevista ao radialista André Pepes, as gestoras explicaram que a maioria dos casos atinge pessoas com idade entre 15 e 39 anos.
“Estamos realizando esse trabalho diariamente, incluindo gestantes e pessoas que têm vida sexual ativa”, explicou Aglaí Tojal, coordenadora da Vigilância em Saúde.
Ela salientou que o município de Arapiraca já tem projeto para instalar um Serviço de Assistência Especializada (SAE) para que o infectado possa passar por todo procedimento que é feito pelo CTA hoje em dia e ser tratado, efetivamente, por uma equipe multidisciplinar e receber o coquetel retroviral, que hoje ajuda o paciente soro positivo a ter uma vida relativamente normal.