Cidades
1ª Feira Gastronômica da Economia Solidária movimenta Maceió
Evento na praia de Pajuçara reúne sabores, música e empreendedores locais até o dia 19 de agosto

A 1ª Feira Gastronômica da Economia Solidária transformou a orla de Pajuçara em um ponto de encontro para quem quer apreciar culinária típica, música e empreendedorismo. O evento segue até o dia 19 de agosto, das 17h às 22h, no estacionamento da Balança do Peixe, em frente ao Hotel Premier.
Promovida pela Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Economia Solidária (Semtes), a feira que foi aberta no último domingo (10), marca uma nova etapa. Antes voltada ao artesanato, as políticas de incentivo ao empreendedorismo agora também abraçam a gastronomia.
“A feira surgiu do crescimento dos empreendimentos gastronômicos e é um espaço para mostrar o melhor da culinária regional, junto ao artesanato e apresentações culturais”, explicou a coordenadora do Economia Solidária, Salomé Holanda.
Com um público cada vez maior a cada noite, a estagiária da Semtes, Gabriela Pereira, destacou que 20 empreendimentos participam da iniciativa, incluindo seis de famílias atípicas. “Estamos contemplando pratos regionais para moradores e turistas e o retorno tem sido extremamente positivo”, disse.
Entre essas famílias, a empreendedora Carla Poliana, 38 anos, moradora do Benedito Bentes, que vem conquistando clientes com seus caldos de queijo e feijão e de costela com abóbora. No mesmo estande, outras mães atípicas oferecem sobremesas como pudim, bombom no pote, brownie e morango do amor. “A repercussão está sendo muito boa e vamos continuar vendendo nossos produtos também em casa”, contou.
O empreendedor Marcos Lima, mais conhecido como Baiano, também comemora a oportunidade. “Estou oferecendo um bobó de camarão com uma proposta própria e uma farofa de dendê com castanha e amendoim, que tem sido muito bem aceita. A feira está crescendo a cada dia, com mais pessoas voltando para conhecer e provar nossas comidas”, revelou.

O clima de aprovação também é sentido por quem passeia pela orla de Pajuçara. Para Fábia Fragoso, 50 anos, moradora de Ponta Verde, a feira fortalece a imagem de Maceió como destino turístico. “A comida nordestina é o sabor de Alagoas e é difícil alguém não gostar da variedade que temos aqui. Esses eventos precisam ser frequentes para movimentar a cidade e oferecer lazer à população”, ressaltou.
Até turistas estrangeiros já incluíram a feira no roteiro. O argentino Horacio de Guilhermino e sua esposa, residentes em Buenos Aires, conheceram o evento por acaso, mas fizeram questão de voltar no dia seguinte.
“Descobrimos a feira caminhando e decidimos repetir a experiência. As comidas são saborosas e o evento mostra um pouco da cultura local. Maceió é muito bonita, e estamos aproveitando cada momento da nossa visita”, revelou.
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