Internacional
Suprema Corte limita poder de juízes sobre políticas de Trump
Republicano celebrou medida que afeta direito à cidadania

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou nesta sexta-feira (27) a decisão da Suprema Corte do país de limitar o poder dos juízes de instâncias inferiores de bloquear ordens do republicano em todo o território.
Por seis votos a três, os magistrados deram sinal verde que juízes da primeira instância não poderão mais barrar medidas do magnata sobre questões nacionais. A decisão foi um importante triunfo para Trump em relação ao seu projeto para proibir o direito à cidadania por nascimento.
"Grande vitória! Até mesmo a farsa da cidadania por direito de nascimento foi, indiretamente, atingida. Eles salvaram a separação de poderes, é uma decisão muito importante. É uma vitória monumental para a Constituição", declarou o mandatário.
A Procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi, disse em um briefing com a imprensa na Casa Branca que uma decisão final da Suprema Corte sobre a questão da cidadania só será tomada em outubro, mas a suspensão dos direitos pretendidos pelo republicano entraram em vigor temporariamente em algumas áreas do país.
Última indicada de Trump para a Suprema Corte da nação, a juíza Ame Coney Barrett declarou que os tribunais federais "não exercem supervisão geral do poder executivo; eles resolvem casos e controvérsias segundo a autoridade que o Congresso lhes conferiu".
"Quando um tribunal conclui que o poder executivo agiu ilegalmente, a resposta não é que o tribunal também exceda seu poder", acrescentou a magistrada.
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