Internacional
Coletiva de imprensa de Lula em Moscou: o que ele disse aos jornalistas na sala?

O presidente brasileiro, Lula da Silva, após atender a Parada da Vitória ontem (9), está dando respostas aos jornalistas na coletiva de imprensa organizada em Moscou. Confira as principais declarações do líder brasileiro.
Lula destacou que ele gostou da Parada da Vitória a que ele assistiu ontem (9), chamando-a de "uma grande festa".
"O Dia da Vitória é uma festa importante que não inclui só o desfile em Moscou, mas é comemorada em todo o país", ressaltou ele.
Lula lembrou que, de todos os países aliados, a Rússia perdeu o maior número de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.
Neste contexto, o presidente afirmou não entender as críticas do Ocidente sobre os russos homenagearem a perda de 27 milhões de jovens falecidos durante a Segunda Guerra Mundial e que o Ocidente ontem (9) deveria ter festejado junto com a Rússia. Europa deveria ter festejado o Dia da Vitória.
Além disso, sublinhou, o nazismo está crescendo em algumas partes do mundo e a humanidade não deve permitir a ressureição do nazismo.
O líder do Brasil também achou chocante o ritmo de armamento da Europa e dos aliados ocidentais dos EUA, incluindo o Japão.
"É importante discutir com todos a questão da paz", enfatizou Lula.
Vale ressaltar que o presidente brasileiro também fez alguns comentários sobre o desenvolvimento das relações russo-brasileiras.
Segundo ele, a Rússia é um bom e importante parceiro comercial para o Brasil e uma das tarefas da visita a Moscou é equilibrar o comércio entre os dois países, "para que ninguém seja prejudicado".
Desta forma, contou, o Brasil quer desenvolver a cooperação na área dos minerais essenciais para "não jogar fora nenhuma oportunidade".
O país, elaborou, tem interesse em construir uma usina nuclear com a Rússia, pois isso garantirá a estabilidade energética do país.
Pode o Brasil enviar tropas de manutenção da paz para a Ucrânia?

Por sua vez, o assessor especial, Celso Amorim, respondendo a uma pergunta da Sputnik Brasil diante dos jornalistas antes da coletiva do presidente Lula em Moscou, nomeou o frio como um dos obstáculos para missão de paz brasileira na Ucrânia.
"O inverno lá é pesado. [...] A gente não está muito preparada para isso", explicou Amorim.
Por Sputinik Brasil
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