O cenário político brasileiro passa por uma reconfiguração de peso: União Brasil e Progressistas oficializaram, nesta semana, a criação da Federação União Progressista, um bloco partidário que já nasce como a maior força institucional do país, com foco estratégico nas eleições gerais de 2026.

A nova federação reúne dois partidos com forte capilaridade nacional e representa um projeto de unificação do campo de centro-direita, articulado por nomes de grande influência na política nacional. Entre os protagonistas da articulação está Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara dos Deputados, que foi peça-chave para viabilizar a fusão e garantir o alinhamento entre as siglas.

Lira, que comandou a Câmara com ampla maioria e interlocução privilegiada com o governo federal e com os líderes do Congresso, desponta como uma das figuras centrais na consolidação do projeto. O alagoano, inclusive, é cogitado para integrar ou liderar articulações nacionais da Federação em 2026 — seja como coordenador político ou até mesmo como nome competitivo em cenários majoritários.

Com a nova federação, os números são expressivos:

13 senadores (2ª maior bancada no Senado);

109 deputados federais (maior bancada da Câmara dos Deputados);

1.343 prefeitos (liderança nacional em número de prefeituras);

12.443 vereadores (maior presença nas câmaras municipais do país).

Em São Paulo, o deputado federal Mauricio Neves, presidente estadual do Progressistas, assumirá a liderança da Federação. Ele comemorou a união e deixou claro o objetivo: “Para derrotar a esquerda em 2026, precisamos unir forças”, disse.

Neves já iniciou uma série de encontros com lideranças municipais em todas as regiões do estado para consolidar o novo projeto. “Ficamos gigantes. Agora não há mais espaço para vaidades. Precisamos estar juntos para fortalecer o Derrite, derrotar a esquerda e construir uma chapa vitoriosa de deputados estaduais e federais”, concluiu.

A Federação União Progressista marca o início de uma nova era na disputa pelo poder, com musculatura política, base municipal sólida e um discurso voltado à retomada do protagonismo da centro-direita nacional. E, com Arthur Lira à frente das costuras políticas, o projeto ganha contornos de um plano ambicioso — e altamente competitivo — rumo a 2026.