Economia
De Wall Street à Main Street, corrida do ouro histórica está em andamento

A guerra comercial de Donald Trump - e as ondas de choque que ela causou na economia global e nos mercados financeiros - estimulou o aumento dos investimentos em ouro, um dos portos seguros mais comprovados do mercado.
O preço do metal dourado atingiu uma nova alta intradiária na terça-feira, de mais de US$ 3.500 a onça-troy. Mesmo quando ajustado pela inflação, ele está se aproximando de um recorde que remonta a 1980.
O mercado de ouro é impulsionado por um grupo eclético: indivíduos que compram em varejistas como a Costco, traders que investem em fundos negociados em bolsa de ouro e bancos centrais internacionais que buscam diversificar suas reservas cambiais.
Os efeitos do aumento dos preços do metal precioso ultrapassaram os mercados financeiros e chegaram às lojas da West 47th Street, no epicentro de Nova York para a compra de ouro, joias e pedras preciosas. Compradores de anéis de casamento e guardas de segurança circulam pelas calçadas repletas de vitrines e placas de "compramos ouro". Lá dentro, pessoas pechincham sobre os preços dos relógios, enquanto os vendedores ocasionalmente tiram barras de ouro dos cofres.
Há muito tempo, os investidores recorrem ao ativo por suas qualidades protetoras em períodos de incerteza econômica. Porém, nas últimas semanas, o metal também surgiu como um dos poucos lugares para se proteger das oscilações violentas das ações. Os hedges tradicionais - como os títulos do governo dos EUA - caíram junto com os mercados acionários durante os recentes tombos.
O dólar, que normalmente se fortalece quando as ações caem, despencou.
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