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Mãe revela à polícia que matou a bebê por asfixia, porque ela chorava muito

Redação 15/04/2025
Mãe revela à polícia que matou a bebê por asfixia, porque ela chorava muito
Foto: Arquivo

Eduarda Silva de Oliveira, mãe da bebê Ana Beatriz, de 15 dias, confessou à polícia, nesta terça-feira, 15, que matou a filha asfixiada com um travesseiro, porque a menina não parava de chorar.

O crime foi elucidado no começo da noite, com a presença do secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e dos delegados Igor Diego e João Marcelo.

Segundo o delegado Igor Diego, a genitora contou várias versões.

"Primeiro, ela contou outra versão fantasiosa, de que teria dado a criança. Nós nos animamos em saber que ela teria dado a criança, mas viu que a versão não iria se sustentar e resolveu confessar o fato", disse o delegado.

Depois, a mãe apresentou uma outra versão, dizendo que estava amamentando e que a menina se engasgou. Eduarda teria tentado reanimá-la, sem sucesso.

"Depois, ela mudou a versão e confessou para o delegado de Novo Lino, afirmando que a criança já fazia duas noites que não dormia, estava chorando bastante porque estava com a barriga inchada. Ela também reclamou de um som no bar. Com o barulho do bar e a criança que não parava de chorar, ela teria pegado o travesseiro e matado a criança asfixiada", revelou Igor Diego.

O delegado disse que a polícia irá investigar a última versão apresentada pela mãe.

"O trabalho da perícia é que vai dar a resposta definitiva, mas nós temos a versão dela, tanto apresentada ao advogado como ao delegado regional. Muito triste, mas nós somos técnicos. O caso foi totalmente finalizado pelo Estado", finalizou a autoridade policial.

O corpo da menina Ana Beatriz foi encontrado em um armário de madeira, nos fundos da residência da família, na cidade de Novo Lino. Estava dentro de uma bolsa plástica, ao lado de produtos de limpeza. Eduarda, a mãe da criança, desmaiou e necessitou de atendimento médico.

Informações extraoficiais dão conta de que a mãe estaria sofrendo de depressão pós parto e que teria sido forçada pelo advogado da família a confessar que teria sido ela quem cometeu o crime.