Esportes
Jean Pyerre denuncia racismo nas redes sociais e Ypiranga-RS dá apoio jurídico

O meio-campista Jean Pyerre, atualmente no Ypiranga-RS, revelou ter sido vítima de racismo nas redes sociais. O jogador expôs as mensagens ofensivas em suas redes, mostrando que o agressor, inicialmente, havia lhe pedido uma camisa. Após não ser atendido, um ano depois, o mesmo indivíduo enviou insultos racistas. "Já tenho a foto do fera", disse o atleta ao compartilhar a identidade do responsável.
Diante da situação, o Ypiranga emitiu uma nota oficial condenando o episódio. "Racismo, não! O Ypiranga Futebol Clube vem a público repudiar veementemente o ataque de cunho racista sofrido pelo atleta Jean Pyerre em sua rede social. Em tempos de campanhas de conscientização e em uma sociedade que preza pela igualdade e respeito, é inadmissível que esse tipo de situação ainda ocorra", afirmou o clube.
O comunicado também reforçou que o departamento jurídico do clube, junto ao jogador, está tomando as medidas legais para que o responsável seja punido. "Nos solidarizamos com Jean Pyerre e desejamos força neste momento. Racismo é crime! Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista!", completou a nota.
Jean Pyerre também declarou que registrará um Boletim de Ocorrência sobre o caso, buscando responsabilizar o agressor. O jogador iniciou sua trajetória no Grêmio, onde atuou até 2021. Posteriormente, passou por Avaí e Ituano antes de chegar ao Ypiranga no ano passado. Desde então, fez 12 partidas pelo clube gaúcho, sendo sete nesta temporada.
Recentemente, Jean Pyerre revelou ter enfrentado depressão durante sua passagem pelo Grêmio, onde disputou 141 jogos e marcou 22 gols. A doença o levou a anunciar sua aposentadoria precoce, aos 24 anos. No entanto, posteriormente, decidiu retomar a carreira, vestindo as camisas de Avaí, Ituano e, atualmente, Ypiranga.
Antes do ataque racista, o jogador havia declarado à Rádio Gaúcha que estava feliz no Ypiranga. "Agora que eu cheguei aqui, no Ypiranga, estou tendo pessoas maravilhosas ao redor, que estão me aconselhando no meu lado profissional e pessoal. Diferente do que foi no Ituano, principalmente nesse lado humano, porque era minha primeira experiência depois de um quadro ruim. Eu estou muito feliz porque me sinto valorizado novamente", finalizou Jean Pyerre.
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