Esportes
Rebeca Andrade destaca medalha de bronze como a mais importante da carreira e visa Los Angeles
Rebeca Andrade, a maior medalhista olímpica do Brasil, destacou em uma recente entrevista que a medalha de bronze conquistada pela equipe de ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 é a mais importante de sua carreira. Para a atleta de 25 anos, o feito coletivo teve um significado especial, pois refletiu a superação de desafios pessoais e a união do time para alcançar o pódio.
Em conversa com o site do Comitê Olímpico do Brasil, ela também falou sobre a evolução em sua trajetória, seu foco no ciclo olímpico de Los Angeles-2028 e a busca por equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal.
"A de bronze (por equipes), pra mim, é a medalha mais importante. Não que as outras não tenham significado porque têm. O ouro foi incrível. Ver minha equipe toda chorando lá eu fico arrepiada só de lembrar. A gente queria tanto essa medalha, sabíamos que tínhamos a capacidade, e muitas coisas aconteceram naquele dia. Cada uma de nós enfrentou seus próprios desafios pessoais, mas conseguimos blindar a mente e realizar nosso sonho", contou a ginasta.
Rebeca detalhou que a conquista da medalha de bronze foi um reflexo do esforço coletivo, mas também das adversidades enfrentadas por cada membro da equipe. "Cada menina passou por suas próprias batalhas, mas conseguimos focar no que realmente importava: o trabalho em equipe. Quando a gente subiu no pódio, foi a realização de um sonho coletivo, e isso foi muito mais significativo do que qualquer medalha individual", explicou.
Para a ginasta, a experiência em Paris-2024 também representou uma evolução importante, não apenas em termos técnicos, mas no fortalecimento da confiança em sua trajetória. "Eu, que já tinha conquistado o ouro no salto em Tóquio-2021, cheguei a Paris mais madura, com o corpo melhor preparado e, principalmente, com a mente mais focada. Isso fez toda a diferença", ressaltou Rebeca. A confiança foi a palavra-chave que, para ela, foi a maior fonte de evolução desde os Jogos Olímpicos do Japão até o recente sucesso na França.
Além disso, Rebeca também refletiu sobre a importância da preparação mental para lidar com as pressões das competições. "Chegar aos Jogos Olímpicos sabendo que você fez todo o trabalho possível é o mais importante. Não se trata de esperar pela perfeição, mas de se entregar de corpo e alma, sem arrependimentos. Eu sempre falo que a ginástica é um esporte que exige muito da mente, e foi essa mentalidade que me levou até o pódio em Paris", afirmou.
Pensando no futuro, Rebeca já está focada no ciclo para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. "Ainda tenho muitos desafios pela frente, mas o que me motiva a seguir treinando e me preparando com tanto empenho é saber que posso continuar contribuindo para a evolução da ginástica artística no Brasil", revelou.
No caminho para 2028, Rebeca tem planos de ajustar sua rotina de treinos e dar mais atenção à recuperação do corpo, já que está decidida a reduzir o impacto físico de algumas modalidades, como o solo. "Eu sei que posso ser ainda mais competitiva, mas agora meu foco é manter o equilíbrio físico e mental. O solo foi maravilhoso para mim, mas, no ciclo atual, acho que posso direcionar mais a minha energia para outras áreas e continuar ajudando a equipe a brigar pelas melhores posições", afirmou.
Além do ambiente esportivo, Rebeca também procura criar espaço para sua vida pessoal. Ela expressou o desejo de aproveitar momentos fora do ginásio para explorar novos hobbies, como o tênis e a altinha, atividades que a fazem relaxar e desconectar.
"Eu tenho que ter essa vida fora do esporte também, porque isso me faz feliz. Às vezes, a gente foca tanto no objetivo profissional que acaba esquecendo que a felicidade não está só nos treinos. Quero aproveitar essas oportunidades de viver coisas novas, e acredito que isso também reflete positivamente na minha performance como atleta", finalizou.
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