Internacional
Autoridades sul-coreanas entram em confronto ao tentar prender o presidente (VÍDEOS)
Oficiais do Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários da República da Coreia e policiais chegaram a casa do presidente afastado, Yoon Seok-yul, para efetuar um mandato de prisão, mas entraram em um impasse com o serviço de segurança pr
"Os investigadores chegaram à residência presidencial na quarta-feira (horário local) para uma segunda tentativa de deter o presidente deposto [...]. Os investigadores entraram em conflito com o serviço de segurança presidencial após apresentar mandados de busca e detenção [...] Os advogados de Yoon dizem que o mandado para deter Yoon é "inválido", diz a agência.
Além do serviço de segurança do presidente, cerca de 30 legisladores do partido governista Poder Popular tentaram obstruir a execução do mandato. Outros apoiadores do presidente foram ouvidos gritando "mandato ilegal!" enquanto agitavam bandeiras sul-coreanas.
A agência relata ainda que a polícia havia destacado cerca de 3 mil policiais para garantir o acesso à residência. As autoridades do escritório anticorrupção alertaram também que quem tentasse impedir a execução do mandato poderia ser detido.
Essa é a segunda tentativa de prisão do presidente Yoon Seok-yul. Desta vez, havia sido relatado pela Yonhap que os seguranças presidenciais haviam concordado em deixar os policiais entrarem com o mandato.
O partido oposicionista Democrático acusou os militares que realizam a segurança de Yoon de se preparem para usar munições letais para conter a execução da ordem judicial de prisão. Em resposta, o serviço de segurança presidencial classificou as acusações contra ele de "absolutamente falsas" e ameaçou mover uma ação legal por disseminar informações falsas.
Em 3 de janeiro os investigadores do Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários já haviam tentado executar um mandato de prisão contra o presidente deposto Yoon Seok-yul, mas foram forçados a abandonar a tentativa após um impasse de mais de 5 horas com os guardas presidenciais.
Na ocasião, o escritório afirmou a repórteres que o mandato não foi executado devido ao risco de segurança para a equipe.
Desde então, os militares de guarda transformaram a residência presidencial em uma "fortaleza", como foi descrito pelo Partido Democrático. Arames farpados e barricadas foram instaladas ao redor do imóvel.
Ex-promotor de justiça, Yoon pode ser o primeiro presidente em exercício da história a ser preso durante seu mandato na República da Coreia, se a ordem do tribunal conseguir ser cumprida.
O presidente afastado é acusado de abuso de poder e insurreição ao declarar lei marcial no país e utilizar o Exército para impedir que os legisladores revertessem seu decreto. A manobra descrita como um "autogolpe" pela oposição rendeu a abertura de um processo de impeachment, que corre na Corte Constitucional da Coreia.
Por Sputinik Brasil
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