Cidades
Polícia trabalha com a hipótese de que a menina Katharina tenha sido induzida ao enforcamento
Na tentativa de esclarecer a morte da menina Maria Katharina, de 10 anos, vítima de enforcamento no dia 7 de julho, em Palmeira dos Índios, a Polícia Civil realizou, nesta terça-feira, 03, uma reprodução simulada realizada no estábulo onde a criança foi encontrada.
Devido à estatura da menina e a altura da corda, existe a possibilidade de que ela tenha sido induzida ao enforcamento.
O delegado Rosivaldo Vilar confirma que houve divergências nos depoimentos. “A gente tem que fazer um trabalho que não deixe a menor dúvida, para depois, quando chegar no Ministério Público na Justiça, o pessoal veja que foi feita com a melhor qualidade possível, por isso essa nossa preocupação".
O delegado destacou ainda que uma pessoa da mesma altura que a Katharina participou da simulação. “Se ela conseguiria só fazer esse laço sem a ajuda de alguém, ou se alguém fez. É isso que vai tirar essa dúvida que a gente tem até o momento. A altura da garota era 1,56m e esse trabalho agora é com a perícia. Vão ver se realmente ela tinha condições de cometer esse suicídio”, reforçou.
TAPAS NO ROSTO - Na quarta-feira, 28, em depoimento especial colhido pela Justiça de Alagoas, o irmão de Katharina Simões, de 5 anos, disse que o pai havia agredido a filha com tapas no rosto de momentos antes de ela ter sido encontrada enforcada no estábulo da família.
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