Após seu marido, o deputado cassado Deltan Dallagnol, desistir de concorrer a prefeitura de Curitiba, Fernanda Dallagnol também recuou e não irá disputar cargos eletivos nas eleições municipais. No ano passado, o nome da empresária chegou a ser ventilado para substituir Deltan em uma eventual impugnação ou para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal da capital paranaense.

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Desde maio, quando Deltan anunciou sua saída do páreo, já estava claro que Fernanda não iria disputar a prefeitura, uma vez que o ex-procurador da Lava-Jato anunciou seu apoio ao vice-prefeito e pré-candidato Eduardo Pimentel (PSD).

Na ocasião, ao GLOBO, o ex-deputado negou a possibilidade dele ou de sua mulher virem a compor a chapa de Pimentel na posição de vice-prefeito. Ele alegou razões pessoais:

— Não buscamos um cargo, mas uma transformação. O cargo é apenas um possível meio ou instrumento. Servir é sobre fazer a maior e melhor diferença onde ela é mais necessária. É sobre dar a sua melhor contribuição e eu entendo que a minha agora é essa — disse.

Nos últimos dois meses, contudo, o nome de Fernanda seguiu sendo ventilado para o Legislativo. Sua assessoria confirmou que a empresária irá seguir com suas atividades partidárias enquanto líder do Novo Mulher no Paraná, sem concorrer a cargos eletivos por enquanto.

Fernanda Dallagnol se filiou ao Novo em setembro do ano passado e se matriculou na formação política Renova BR. Segundo articuladores ouvidos pela reportagem, seu desejo é concorrer ao Congresso Nacional em 2026.