Economia
Inflação global deve retornar à meta no fim de 2025, com pressão de preços de serviços, diz FMI

Os desafios adicionais para o controle da inflação nas economias avançadas podem forçar os bancos centrais - incluindo o Federal Reserve - a manter os juros mais altos por mais tempo, conforme apontou o Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório Perspectivas da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira, 16. Esse desafio deve conter o crescimento em algumas economias, como a americana, além de pressionar o dólar. Mesmo assim, a inflação global deve continuar desacelerando até atingir a meta global no fim de 2025.
O FMI apontou que os preços de energia e alimentos estão próximos aos níveis pré-pandemia em muitos países, mas a inflação geral ainda não atingiu esses patamares. Segundo o relatório, "os salários reais agora estão perto dos níveis pré-pandemia em muitos países". Se a inflação dos produtos não diminuir ainda mais, o aumento nos preços dos serviços e salários pode manter a inflação geral em níveis mais altos do que o desejado, representando um risco significativo para um cenário de "pouso suave".
O Fundo destaca que a inflação deve desacelerar mais gradualmente em países em desenvolvimento a partir de agora, embora a alta de preços nestes países já tenha freado um pouco mais do que em economias desenvolvidas.
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