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Manhattanhenge: pôr do sol que acontece poucas vezes por ano vira 'festa de verão' em Nova York
Durante o fenômeno, as luzes do poente se encaixam entre os arranha-céus da cidade

Está à procura de um pôr do sol de tirar o fôlego, seja para contemplar ao lado da pessoa amada ou produzir conteúdo para as redes sociais? Esqueça a praia e vá assistir ao poente entre os arranha-céus da ilha de Manhattan, em Nova York. Nos dias 12 e13 de julho ocorrerá o “Manhattanhange”, fenômeno que acontece poucas vezes por ano. No mês passado, ele foi registrado nos dias 28 e 29 de maio.
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O nome alude ao Stonehenge, monumento pré-histórico, localizado no interior da Inglaterra, formado por pedras dispostas em círculo entre as quais o sl se encaixa duas vezes por ano: nos solstícios de verão e inverno. A mesma coisa ocorre em Manhattan: nas ruas 14, 24, 34, 42 e 57, o Sol se põe entre os colossos de concreto. Multidões assistem ao espetáculo. Se as nuvens não atrapalharem, dá até para aplaudir.
— É uma enorme festa da ciência que vai acontecer na cidade — disse ao jornal The New York Times a astrônoma Jackie Faherty, do Museu de História Natural.
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O Manhattanhenge acontece sempre em datas próximas ao solstício de verão no Hemisfério Norte (20 de junho), momento que a Terra atinge sua máxima inclinação em relação ao sol. Nessas datas, o ângulo de incidência do sol coincide com a angulação de algumas ruas da cidade americana.
Se é assim, por que o Manhattanhenge não acontece na exata data do solstício? Porque as ruas de Manhattan estão inclinadas cerca de 30 graus para o leste em relação ao norte geográfico. Por isso, o Manhattanhege acontece cerca de 21 dias antes e 21 dias depois do solstício de verão, no fim de maio e no meio de julho.
Segundo Faherty, as menções mais antigas ao fenômeno são, na verdade, bem recentes. Aparecem numa tirinha publicada na revista do Museu de História Natural, em 1997. O nome “Manhattanhenge” foi cunhado, em 2002, por Niel deGrasse, diretor do Planetário Hayden, também localizado na cidade.
A astrônoma disse ao jornal americano que admirar o pôr do sol é uma das maneiras mais fáceis de abraçar “a maravilha do cosmo”.
— Você nunca sabe como a luz vai irradiar, o que vai sentir quando o sol se pôr, ou como será atmosfera ao seu redor — comentou. — A coisa toda é muito legal, é como se fosse uma festa de verão e uma celebração da astronomia ao mesmo tempo.
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