O diretório paulistano do MDB, partido do prefeito Ricardo Nunes, representou na Justiça Eleitoral contra o Partido dos Trabalhadores ( PT) por conta da distribuição de um folheto elaborado pela legenda do presidente Lula e distribuído nas celebrações do Primeiro de Maio. Com o título de “São Paulo Urgente”, a publicação elenca uma série de ataques ao candidato à reeleição, hoje o principal adversário do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que é apoiado pelos petistas.

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Segundo o advogado Ricardo Vita Porto, que assina a representação, o PT produziu “fake news” ao “manipular informações veiculadas pela imprensa com o intuito de atingir eleitoralmente” Ricardo Nunes. O defensor pede que o juízo da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo proíba a circulação desses folhetos, autorize a busca e apreensão do material na sede do PT em São Paulo e imponha multa de até R$ 25 mil ao partido.

A publicação contestada pelo MDB contém manchetes com títulos como “O grande esquema de Nunes”, citando reportagens da TV Globo e do portal “Uol” a respeito de obras contratadas pela prefeitura sem licitação. Para o partido de Nunes, os autores do folheto “combinaram notícias reais a elementos de fantasia”, citando ilustrações que mostram um saco de dinheiro.

“(O PT) manipulou matérias jornalísticas a respeito do prefeito Ricardo Nunes, e com isso criou artificialmente ataques à honra desse pré-candidato, visando com isso prejudicá-lo eleitoralmente”, lê-se na representação.

Em nota, o diretório municipal do PT afirmou que “todos os procedimentos de pré-campanha adotados pelo PT estão em conformidade com a legislação eleitoral, e até o momento, o partido não foi notificado pela Justiça Eleitoral”.