Internacional
A dois meses dos Jogos de Paris, ingresso para visitar a Torre Eiffel aumentará 20%
Funcionários entraram em greve no início deste ano, protestando contra o que os sindicatos consideraram um investimento insuficiente

A dois meses do início dos Jogos Olímpicos, a prefeitura de Paris votou nesta sexta-feira para aumentar o preço da entrada para adultos na Torre Eiffel em 20% a partir do próximo mês para ajudar a arcar com os custos de obras de urgência que estão feitas no local. Os visitantes pagam atualmente 29,40 euros (cerca de R$ 164,73) por uma viagem de elevador até ao topo da Torre Eiffel, um preço que deverá subir para 35,30 euros (cerca de R$ 197,86) a partir de 17 de junho.
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A Câmara Municipal de Paris também apoiou uma recapitalização da SETE, operadora da Torre Eiffel, e reduziu a taxa anual que cobra à operadora pela gestão de um dos monumentos mais famosos do mundo. O menor número de visitantes durante a pandemia de Covid, combinado com o aumento dos custos de renovação, levou a SETE a um déficit profundo.
Os funcionários da Torre Eiffel entraram em greve no início deste ano, protestando contra o que os sindicatos consideraram um investimento insuficiente. A Torre Eiffel registrou um déficit de cerca de 120 milhões de euros (cerca de R$ 672 milhões) durante a pandemia de Covid em 2020 e 2021.
Os sindicatos argumentaram que a recapitalização anterior de 60 milhões de euros (cerca de R$ 336 milhões) era insuficiente dada a necessidade de grandes trabalhos de manutenção, incluindo uma nova pintura. A obra-prima do arquiteto Gustave Eiffel foi repintada 19 vezes desde que foi construída para a Feira Mundial de 1889.
Eiffel recomendou na época que fosse pintado a cada sete anos para evitar a ferrugem. Mas a estrutura de ferro de 300 metros — 330 metros de altura quando a antena de alta frequência no topo está incluída — não recebe uma pintura completa desde 2010.
O número de visitantes recuperou para quase seis milhões no ano passado, tendo caído para 1,5 milhões em 2020 devido às restrições da Covid.
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