Brasil
Polícia Civil procura em Minas suspeitos da morte de irmão de traficante braço direito de Fernadinho Beira-Mar
É investigada a ligação do caso com o tráfico de drogas e uma briga registrada horas antes em um campo de futebol
A Polícia Civil procura quem matou o irmão de Roni Peixoto, traficante de Minas Gerais assassinado em 2022, e considerado braço direito de Fernadinho Beira-Mar. Cleiton Peixoto estava junto de outras quatro pessoas em um bar de Belo Horizonte, neste domingo, de acordo com reportagem da CBN. A Polícia Civil investiga se o crime teve ligação com o tráfico de drogas.
Por volta das 19 horas, Cleiton estava junto de outros três amigos em um bar no bairro Tupi, região norte de Belo Horizonte, quando os suspeitos chegaram em duas motos e atiraram nos quatro homens.
Além de Cleiton Peixoto, o amigo, Carlos Eduardo, de 46 anos, também morreu no local. Outras duas vítimas, um homem, de 53, e outro, de 36, também foram baleados e socorridos. De acordo com a Polícia, os dois homens que tiveram ferimentos foram encaminhadas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves e, segundo apuração da CBN, não correm risco de morte.
Segundo o Major Marco Tulio Carneiro, da PM, ainda é investigada a ligação do caso com o tráfico de drogas e uma briga registrada horas antes em um campo de futebol.
A Polícia Militar informou que Cleiton, irmão de Roni, assassinado neste domingo, era presidente da Associação Atlética Tupinense. Nas redes sociais, o clube alterou a foto do perfil com o selo de "luto".
Cleiton Peixoto de Souza, de 49, era irmão de um dos maiores traficantes de Minas Gerais, Roni Peixoto, que foi morto a tiros em Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH, em abril de 2022. O corpo de Roni foi encontrado dentro de um automóvel. Na época, segundo a PM, o traficante entrava na garagem de casa quando foi abordado por dois homens encapuzados. Os suspeitos pararam o carro em que ele estava, identificaram-se como policiais civis e atiraram.
Conhecido como braço direito de Fernandinho Beira-Mar em Minas, Roni atuava na capital, principalmente na Pedreira Prado Lopes, na Região Noroeste, e em toda a Região Metropolitana.
Até o momento, nenhum dos envolvidos foi preso. O caso continua em apuração.
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