Economia
Meme ou realidade? Preço do azeite causa reação nas redes sociais, com posts sugerindo até parcelamento do produto
Alta do item é causada principalmente pelo clima

O preço do azeite vem chamando atenção do consumidor desde o ano passado. E, mesmo em 2024, usuários, nas redes sociais, se mostram assustados com o valor do produto. Há até quem afirme que com o preço atual é preciso parcelar ou até mesmo fazer um financiamento para ter o azeite em casa. Mas, afinal, isso é meme ou realidade?
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Levantamento da empresa de inteligência de mercado Horus indicou aumento de 48,3% no preço nas embalagens de 500 ml do azeite de Oliva Virgem entre fevereiro de 2023 e o mesmo mês deste ano, indo de R$ 26,93 para R$ 39,93. Em relação a embalagens de 250 ml, a alta foi de 25,1% no preço médio por unidade, de R$ 22,49 para R$ 28,14.
O aumento é ainda mais salgado quando a comparação é feita com o tipo extra virgem. Nesse caso, houve adição de 43% no valor das embalagens de 500 ml — de R$ 31,58 para R$ 45,17 — e alta de 51% nas embalagens de 250 ml, de R$ 20,03 para R$ 30,33, no mesmo período analisado.
Web reage a alta
E foi essa a variação que chamou atenção e logo virou motivo piada nas redes sociais. No X (antigo Twitter), teve usuário querendo recorrer a um financiamento para adquirir o produto, que já pode até ser parcelado em alguns mercados, segundo publicações.
Outro usuário chegou a dizer que uma garrafa de azeite é um belo presente diante do preço. Além disso, pensar em derrubar uma embalagem do produto já é motivo de sofrimento para alguns.
Por que o azeite está caro?
De acordo com o professor de Economia do Ibmec Renan Silva, o principal motivo para a alta do azeite é o clima. A produção do item está concentrada em países como a França, Itália e Espanha — com destaque para este último, que concentra 45% da oferta mundial do produto —, que foram castigados com altas temperaturas no último ano.
Silva destaca que o clima prejudicou as safras de azeitonas e, consequentemente, encareceu o azeite.
— Isso pressionou de forma decisiva os preços e de fato isso verificado principalmente nas importadoras de azeite, dado que o azeite é considerado também um produto essencial que está na mesa das pessoas, inclusive dos brasileiros — avalia o professor.
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