Internacional
Massacres em Burkina Faso deixam ao menos 170 pessoas, entre eles dezenas de mulheres e crianças
Desde 2015, país tem enfrentado violência jihadista atribuída a movimentos armados afiliados à al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico
Cerca de 170 pessoas foram mortas na semana passada em massacres cometidos em três aldeias do Burkina Faso, anunciou o procurador de Ouahigouya, no norte do país, no domingo. Os ataques teriam ocorrido nas aldeias de Komsilga, Nodin e Soroe, na província de Yatenga, no norte, em 25 de fevereiro, disse Aly Benjamin Coulibaly. Segundo moradores da área contatados pela AFP, dezenas de mulheres e crianças pequenas estavam entre as vítimas.
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— As mesmas fontes indicaram que o número provisório de mortos é de cerca de 170 pessoas executadas, além de feridos e outros danos materiais —acrescentou o procurador.
Desde 2015, Burkina Faso tem enfrentado violência jihadista atribuída a movimentos armados afiliados à al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que causou quase 20 mil mortes e mais de dois milhões de pessoas deslocadas internamente. Além disso, quase um milhão de pessoas vivem em áreas bloqueadas por extremistas no norte e no leste do país africano.
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Estes ataques contra três aldeias no norte são diferentes dos que ocorreram no mesmo dia contra uma mesquita em Natiaboani, no leste, e uma igreja em Essakane-Village, no norte do país, que causaram "dezenas de mortes", segundo indicaram fontes de segurança e locais à AFP.
Apenas em 2022, oficiais insatisfeitos com o Exército já deram dois golpes de Estado no país — uma demonstração de raiva pelo fracasso na luta contra a insurgência jihadista.
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