Internacional
Massacres em Burkina Faso deixam ao menos 170 pessoas, entre eles dezenas de mulheres e crianças
Desde 2015, país tem enfrentado violência jihadista atribuída a movimentos armados afiliados à al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico
![Massacres em Burkina Faso deixam ao menos 170 pessoas, entre eles dezenas de mulheres e crianças](http://img.dhost.cloud/Pnv8FwpsUcXc8z2uI8jDNeGMo4Y=/840x520/smart/s3.tribunadosertao.com.br/uploads/imagens/2022-01-24t185044z-1322481319-rc2u5s9ren5x-rtrmadp-3-burkina-security-1.webp)
Cerca de 170 pessoas foram mortas na semana passada em massacres cometidos em três aldeias do Burkina Faso, anunciou o procurador de Ouahigouya, no norte do país, no domingo. Os ataques teriam ocorrido nas aldeias de Komsilga, Nodin e Soroe, na província de Yatenga, no norte, em 25 de fevereiro, disse Aly Benjamin Coulibaly. Segundo moradores da área contatados pela AFP, dezenas de mulheres e crianças pequenas estavam entre as vítimas.
Entenda: Novo golpe em Burkina Faso revela disputa por influência entre França e Rússia
Veja mais: Aliança militar na África reforça papel de armas brasileiras como instrumento geopolítico
— As mesmas fontes indicaram que o número provisório de mortos é de cerca de 170 pessoas executadas, além de feridos e outros danos materiais —acrescentou o procurador.
Desde 2015, Burkina Faso tem enfrentado violência jihadista atribuída a movimentos armados afiliados à al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que causou quase 20 mil mortes e mais de dois milhões de pessoas deslocadas internamente. Além disso, quase um milhão de pessoas vivem em áreas bloqueadas por extremistas no norte e no leste do país africano.
Entrevista: 'África não é só tragédia', defende pesquisador brasileiro em novo livro sobre o continente
Estes ataques contra três aldeias no norte são diferentes dos que ocorreram no mesmo dia contra uma mesquita em Natiaboani, no leste, e uma igreja em Essakane-Village, no norte do país, que causaram "dezenas de mortes", segundo indicaram fontes de segurança e locais à AFP.
Apenas em 2022, oficiais insatisfeitos com o Exército já deram dois golpes de Estado no país — uma demonstração de raiva pelo fracasso na luta contra a insurgência jihadista.
Mais lidas
-
1ALFA AUTOS
Volkswagen reforça versatilidade e inovação do Virtus 2025
-
2FUTEBOL
Veja a tabela do Campeonato Paulista
-
3QUER MOLEZA? VÁ AO BALAIO
Café Grátis? Só para quem almoça e janta! O drama do cafezinho suspenso no Unicompra de Palmeira dos Índios
-
4PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Supersecretário? Não. Agora, "colecionador de secretarias"! Júlio Cezar acumula mais uma pasta no governo de Palmeira dos Índios
-
5RÉGUA BAIXA
“Dinossauros” que buscam o senado em 2026 mostram enfraquecimento que pode gerar nova configuração política em Alagoas