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Café Grátis? Só para quem almoça e janta! O drama do cafezinho suspenso no Unicompra de Palmeira dos Índios
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Palmeira dos Índios foi palco de um acontecimento que abalou os alicerces da sociedade local: o fim do cafezinho grátis no restaurante do supermercado Unicompra. Para muitos, o choque foi maior do que o aumento do preço da picanha ou a fila da Caixa Economia. Um cartaz frio e impessoal decretou o fim da mamata: só ganha café agora quem estiver almoçando ou jantando no restaurante. E foi aí que começou o surto coletivo dos frequentadores do local.
A decisão, segundo fontes fidedignas (ou seja, o povo na fila do caixa), veio porque a prática do "café social" virou uma verdadeira ocupação territorial. Frequentadores espertos estavam transformando o restaurante do supermercado em um misto de coworking, ponto de encontro e espaço de contemplação
Política e fofoca – tudo isso regado a goles intermináveis de café de graça. E, convenhamos, manter essa estrutura de hospitalidade ilimitada ficou insustentável.
Com a alta do preço do café, o Unicompra resolveu tomar uma atitude drástica: café grátis, só para quem consome refeições. A revolta foi instantânea! "Isso é um ABSURDO!", exclamou um cliente enquanto conferia o extrato do Pix no celular. "Isso é coisa do Lula!", bradou outro, levando a polêmica para os já inflamados debates político-cafeeiros.
Sim, porque na terra onde todo problema nacional tem nome e sobrenome, a culpa do fim do café grátis também caiu no colo do presidente. "Se o Bolsonaro ainda fosse presidente, esse café era de graça e vinha até com biscoito!", garantiu um cidadão, enquanto outro rebateu: "Ora, vá comprar seu café e pare de reclamar, rapaz!"
O supermercado, por sua vez, mantém a calma diante da comoção da turma da fofoca. Segundo fontes internas (ou seja, um funcionário que não quis se identificar porque "não quer confusão"), a decisão foi puramente econômica. "O pessoal tava passando o dia aqui, tomava cinco, seis cafezinhos, e o restaurante não é salão de chá. O gasto tava grande."
Entre indignações e teorias da conspiração, a realidade bateu à porta: a vida está difícil para quem gosta de um cafezinho gratuito. A única saída agora é se render ao novo regulamento ou recorrer ao velho truque de pedir um "cheirinho" na xícara de quem está realmente almoçando. O Unicompra segue firme, e os amantes do café grátis agora buscam novas trincheiras onde possam continuar sua luta pela cafeína sem custos.
E assim segue a vida em Palmeira dos Índios, onde até a suspensão de um cafezinho vira caso de estado.
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