O coordenador humanitário da ONU, Martin Griffiths, vai a Israel buscar diálogo para garantir o acesso de suprimentos, medicamentos e comida para a Faixa de Gaza.

Ele fez um apelo para que civis em deslocamento sejam protegidos e para que não se ataque a infraestrutura civil.

Para o representante da ONU, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e o mundo árabe têm obrigação de garantir que as vidas dos civis sejam protegidas e as regras de guerra respeitadas. Ele ainda defendeu a liberação de 199 israelenses feitos reféns pelo Hamas.

A Organização Mundial de Saúde alertou que as interrupções de energia e escassez de medicamentos nos hospitais na Faixa de Gaza e na Cisjordânia estão impedindo o salvamento de vidas. A organização ainda registrou mortes e ferimentos de profissionais de saúde pelos bombardeios de Israel, além de 111 ataques a unidades de saúde.

A OMS também pede um corredor humanitário para pessoas doentes e movimentação de pessoal e suprimentos essenciais de saúde.

A Força de Defesa de Israel afirma que sua inteligência coletou celulares, câmeras e documentos de integrantes do Hamas, dando detalhes do plano de ataque às comunidades israelenses próximas à Faixa de Gaza. Os documentos seriam uma evidência do ataque premeditado contra civis em Israel pelo Hamas

Civis israelenses de 28 comunidades também foram retirados da fronteira com o Líbano, após ataques do Hezbollah. Segundo Israel, até o momento, 600 mil moradores do norte da Faixa de Gaza deixaram a região, após seu ultimato.