Economia
Bolsa de Hong Kong se recupera, mas Evergrande derruba Tóquio na volta de feriado

A Bolsa de Hong Kong fechou em alta moderada nesta terça-feira, enquanto a de Tóquio voltou de um feriado com fortes perdas, enquanto investidores monitoram a grave crise de liquidez da Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês.
O Hang Seng subiu 0,51% em Hong Kong, a 24.221,54 pontos, revertendo apenas parte do tombo de 3,3% que sofreu na segunda-feira em meio a temores de que a Evergrande, que acumula mais de US$ 300 bilhões em passivos, anuncie um calote e prejudique outras empresas do segmento imobiliário chinês. Negociada no território semiautônomo, a ação da Evergrande teve baixa de 0,44% nesta terça, após despencar mais de 10% no pregão anterior.
Em carta enviada aos funcionários nesta terça-feira, o presidente do conselho de administração da Evergrande, Hui Ka Yuan, afirmou que a empresa irá cumprir suas responsabilidades junto a compradores de imóveis, investidores, parceiros e instituições financeiras, segundo a Reuters, que citou a mídia chinesa.
Já em Tóquio, a bolsa japonesa voltou de um feriado nacional com forte desvalorização, reagindo com atraso aos temores com a Evergrande. O Nikkei caiu 2,17%, a 29.839,71 pontos, pressionado por ações ligadas ao setores de máquinas e siderúrgico.
Em outras partes da Ásia, os mercados da China, da Coreia do Sul e de Taiwan não operaram pelo segundo dia seguido nesta terça em razão de feriados.
Oceania
Na Oceania, a bolsa australiana teve modesto ganho, ajudada principalmente por papéis do segmento petrolífero, após atingir na segunda seu menor nível em três meses. O S&P/ASX 200 avançou 0,35% em Sydney, a 7.273,80 pontos.
De olhos nos EUA
Investidores da região asiática e do Pacífico também estão na expectativa para o resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que começa nesta terça e será concluída na quarta-feira, 22. A grande questão é se o Fed sinalizará ou não o início do tapering, como é conhecido o processo de gradual redução de suas compras de ativos financeiros.
* Com informações da Dow Jones Newswires
Autor: Sergio Caldas*
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