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Transportes e Habitação pesam sobre IPC do IGP-M; Alimentação inibe desaceleração
Os conjuntos de preços nos grupos Transportes e Habitação foram os principais fatores por trás da desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) em novembro ante outubro, que atingiu 0,09% ante 0,51%. De fato, todos os componentes do indicador apresentaram desaceleração em novembro na comparação com o décimo mês do ano.
Em Transportes, houve queda de 0,10% após alta de 1,06%, enquanto que em Habitação, a taxa foi de 0,04% em outubro para queda de 0,65% em novembro.
Nos demais grupos, as taxas foram: Vestuário (de 0,57% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,48% para 0,36%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,63% para 0,37%), Despesas Diversas (de 0,07% para 0,05%) e Comunicação (de 0,17% para 0,14%).
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) O grupo Alimentação também contou com uma desaceleração, atingindo alta de 0,68% em novembro após avanço de 0,70% em outubro. A categoria, contudo, apresentou a maior taxa de variação entre os componentes do IPC, de modo a inibir uma desaceleração mais intensa do indicador.
Autor: Caio Rinaldi
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