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Datas comemorativas

14/10/2016
Datas comemorativas

Estamos no mês de outubro, quando temos datas comemorativas importantes. Sem desprezar várias e valorosas celebrações, lembraremos algumas. Dia Mundial da Saúde (10); Dia do Professor (15); Dia Nacional da Valorização da Família (21); Dia Nacional do Livro (29).

Ocorre que no dia 31 do mês em curso é o Dia do Saci. Será para consolar uma criança que foi criado esse dia? Será que o Saci daria um bom jogador de futebol? Deixemos de lado essas e outra perguntas.

Pretendo destacar duas datas comemorativas que são lembradas no dia 12 do mês em curso: O Dia da Criança e o Dia de Nossa Senhora Aparecida. O Dia da Criança deve ser celebrado por todos. Pois toda e qualquer criança merece respeito e consideração. Não importa que se chame Sophia, Johnnathas, Maria Clara, Luís, Lucas Guilherme …

Quanto ao Dia de Nossa Senhora Aparecida os católicos rememoram o encontro da imagem no leito do rio. Isso no ano de 1717. Respeita-se a quem pensa diferente e seria bom que os católicos também fossem respeitados.

Façamos agora considerações sobre o governo daquele que instituiu o Dia da Criança. Quem teve a ideia de haver o Dia da Criança foi o Presidente da República, que governou nosso país no quatriênio (1922-1926). O nome do presidente: Artur da Silva Bernardes, que teve como vice-presidente: Estácio de Albuquerque Coimbra.

Há uma apreciação sobre o governo de Artur Bernardes, consoante o modo de pensar do historiador José Maria Belo. “Artur Bernardes governou o Brasil como se estivesse dentro de uma fortaleza, sob a constante pressão do sítio, realizando, no entanto, frequentes ataques vitoriosos“. Devemos ter em mente que o ano da instituição do Dia da Criança foi o ano de 1924.

Respeitante à formação da criança, o ideal é que pai e mãe vivam em sintonia, dialoguem entre si, no que diz respeito à formação daquele ser tão dependente. Contudo, não é raro haver separação dos cônjuges.

Deve prevalecer o bom senso, no sentido de o filho (ou a filha) ir crescendo e conhecendo quem é o pai e quem é a mãe. Conheci um casal de cor branca com alguns filhos e filhas da mesma cor. Contudo havia uma “filha”, criada com carinho como os demais irmãos, mas não era da mesma cor.

Um dia chegou uma pessoa ao lar dessa família e, com ares de verdadeiro amigo da onça, disse: “Esta menina não é sua filha. Estou conhecendo pela cor”. A menina, com cerca de 14 anos, ouviu a conversa e perguntou à “mãe”: Eu não sou sua filha? A mãe assustou-se com a pergunta e afirmou que era mãe, como era dos outros filhos.

A adolescente ficou perturbada e conseguiu descobrir o que para ela foi triste realidade. Ela era filha adotiva. Que veio a acontecer? Aquele ser em formação foi embora, para profunda tristeza dos pais adotivos.

Criar com amor os filhos legítimos ou adotados é o que se deve fazer. Mas esconder a realidade, quanto à filiação? Não, nunca, jamais.