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Dèjà vu Dilma!

03/09/2016
Dèjà vu Dilma!

Em meio ao desespero, desencantamento, melancolia, Dilma Vana Rousseff Linhares, compareceu ao Congresso Nacional (29.8.16) a fim de tentar se defender dos crimes nocivos à Nação. E, por conseguinte, usou de artifícios no sentido de convencer que era inocente no conjunto da obra que levou o Brasil a maior depressão econômica assemelhando-se à crise de 1929. Integrou a comitiva que lhe fez companhia: Luís Inácio Lula da Silva, indiciado pela Polícia Federal, bem como o cantor Chico Buarque que se beneficiou das benesses do ministério da Cultura, empregando sua irmã no nefasto governo dama-de-ferro.

Registre-se, em tempo, a participação de Gleise Holffann ( PT) na defesa à companheira julgada pelas pedaladas fiscais, bem com o decretos majorando as despesas do governo federal à revelia do Senado Federal. Segundo ela, “O Senado não tem moral” de julgá-la pelas supostas acusações Ora, senhora senadora, “ não se joga pedra quem tem telhado de vidro”. Inclusive, quem está sendo julgada pelo STF pela participação do mensalão/ petrolão juntamente com seu marido Paulo Bernardo, ex-ministro da Casa Civil.

Diante da ratificação do IMPEACHMENT ( 31.8.16) da famigerada Dilma pelo placar de 61 X 20, torna-se imperativo trazer à tona o poema SE de autoria do inglês Rudyard Kipling: “ Se a senhora for capaz de mudar de ideia quando/ todo mundo ao seu redor é cabeça-dura/ e a culpa. / Se mantiver a autoconfiança mesmo errando,/ mas der a devida atenção também a quem discorda. Se responder com fatos a quem , para senhora mente,/ e, sentindo-se odiada, evitar a reação exagerada,/ e, mesmo assim, não se mostrar acima do bem e do mal” Deleite-se, pois, na sua última semana à frente da Presidência da República dessa peça da literatura internacional.

A bem da verdade, essas gatunagem praticada contra o Erário nacional, veio à luz graças a participação da Polícia Federal através da operação Lava-Jato. E, por extensão, da ação do probo juiz federal Sergio Moro que, no momento cruciante à Nação, prendeu corruptos envolvidos em negócios escusos na Esplanada dos Ministérios.

Vaticinou, muito bem, o senador Cristovam Buarque que votou pelo IMPEACHMENT, quando sentenciou: “ Se o governo da Dilma for até o fim e se o juiz Sergio Moro e o Ministério Público levarem a Lava-Jato até o final. O Lula estará morto em 2018”. Acrescente-se à vida desse famigerado ex-presidente: agora indiciado pela Justiça Federal pelo enriquecimento ilícito dele e da família, tudo indica que será preso, ficando em cadeia simples por não ostentar curso superior. Aliás, doutorou-se em greve no ABC paulista contra os empresários que geram emprego/ renda.

Fazendo um retrospecto na trajetória dos petistas, ressalte-se o canastrão Zé Dirceu preso em presídio de alta segurança pela sua participação como então Chefe da Casa Civil no governo de Lula. Mentor do mensalão de de outras engrenagens de roubo do dinheiro da Petrobras/ Banco do Brasil / BNDES e dos fundos de pensão. À época, parecia que era dono do Brasil. Prepotente, arrogante, e, principalmente, mandachuva das peripécias do patrão.

“ Ao vermos figurões da república presos como reles mortais, experimentamos a sensação arrebatadora de que realmente a lei é para todos “( Roberto Lapa, Carpina, PE). De fato, nunca se viu medalhões de colarinho branco atrás das grades. Deveu-se, portanto, da ação do doutor Rodrigo Janot, procurador-geral da República.

Segundo ele, “ A organização criminosa é complexa e, tudo indica, operou muitos anos e por meio de variados esquemas estabelecidos dentro da Petrobras e da própria Câmara dos Deputados, entre outros órgãos públicos ( …) Essa célula tem como um dos seus líderes Eduardo Cunha”. Na sua análise à procura de corruptos petistas, acrescentou: “ Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de forma tão ampla e agressiva no âmbito federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”.

A corja petista se locupletou do dinheiro público, destacando-se: Jaques Wagner, Ministro-Chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, investigado por receber dinheiro desviado; Edinho Silva, ministro da Comunicação Social de Dilma, investigado por pressionar corruptores; Aloizio Mercadante, ministro da Educação, acusado de receber dinheiro para sua campanha; Lula, comandante do esquema; Gleise Holffaan, ex-ministra da Casa Civil, acusada de receber dinheiro para sua campanha. Todos esses malfeitores contribuíram para a derrocada da companheira Dilma. Resta-lhe, tão somente, arrumar as malas ( sem levar pertences da Presidência da República) e, principalmente, não esquecer de dizer: desculpe povo brasileiro por tudo que fiz a vocês. DÉJÀ VU DILMA !