Geral
Rádio Agência Alagoas promove 1º encontro entre radialistas e jornalistas
A produção do radiojornalismo está em constante transformação. Seja com o advento das redes sociais, com a migração do AM para o FM ou ainda nas mudanças vividas contexto social e político do país, o fazer jornalismo vive um novo momento. Com o objetivo de ampliar este debate, a Rádio Agência Alagoas promoveu, neste sábado (18), o 1ª encontro entre radialistas e jornalistas do Estado.
Com longa bagagem de cobertura diária na capital nacional, Brasília, o diretor-geral e o repórter da Agência RadioWeb Paulo Gilvane e Hiury Wdson comandaram o bate-papo sobre o futuro do rádio. Entre as revoluções vividas pela plataforma, a intervenção mais direta do ouvinte e os obstáculos para levar informação de qualidade para o público, os palestrantes traçaram um panorama geral sobre as novas perspectivas do rádio e os bastidores da política nacional.
“Esta é a primeira atividade idealizada pela rádio Agência Alagoas voltada ao público e foi uma experiência muito positiva. Fizemos questão de levantar temáticas que estão muito em voga hoje para quem faz parte do segmento, como o prazo cada vez mais limitado para a migração do AM para o FM, assim como a situação política que toma conta do nosso país”, avalia o gerente de radiodifusão da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), Jorge Henrique.
Outro fator apontado durante o encontro foi o elemento da internet associado às mudanças de demanda do ouvinte. A instantaneidade das informações por meio do fenômeno das redes sociais tem condicionado os profissionais do rádio e do jornalismo como um todo a adaptações na forma de produzir e propagar o conteúdo, como explica o diretor-geral da Agência RadioWeb, Paulo Gilvane.
“Depois da invenção do rádio, esta seja talvez a maior revolução vivida por este meio de comunicação. O fenômeno das redes sociais acabou vitimando as produções de jornal e TV, mas o rádio caminha em sentido contrário, buscando se fortalecer com as transformações. Outro reflexo desta mudança são as músicas, ela não depende mais do rádio para se reproduzir e a tendência é que transitemos para um veículo muito mais falado do que musicado”, completou Gilvane.
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