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Desembargador falta e julgamento de Padre Eraldo é adiado mais uma vez pelo TRE


Desembargador falta e julgamento de Padre
Eraldo é adiado mais uma vez pelo TRE/AL. (Foto: Ferreira Delmiro)
O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL) de Alagoas adiou mais uma vez, ontem (13), a continuidade do julgamento do processo que define o futuro político de Eraldo Joaquim Cordeiro, mais conhecido como Padre Eraldo (PSD). Desta vez o motivo foi a ausência justificada do desembargador eleitoral Tutmés Airan de Albuquerque Melo.
As partes foram intimadas a comparecer na sessão da próxima segunda-feira (20), quando deverá ter continuidade o julgamento do recurso eleitoral movido por Padre Eraldo, que é pré- candidato a prefeito de Delmiro Gouveia, mas está inelegível por determinação da 40ª Zona Eleitoral. A inelegibilidade é resultado de uma representação do Ministério Público Eleitoral que acusou Eraldo de ter feito uma doação acima do limite legal para a campanha de senadora de Heloísa Helena, de quem era primeiro suplente, nas eleições de 2010.
A defesa de Padre Eraldo recorreu da decisão junto ao TRE/AL, que marcou o julgamento para o dia 14 de março deste ano, mas na data decidiu retirá-lo de pauta, o transferindo para a sessão do dia 21 do mesmo mês. No novo prazo, o processo foi novamente adiado, desta vez sendo enviado para a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/AL).
De volta ao plenário no dia 5 de maio deste ano, o relator do processo, desembargador André Carvalho Monteiro, deu voto favorável ao padre, por entender que não houve irregularidade na doação feita por ele. A votação foi interrompida por um pedido de vista do desembargador Orlando Rocha Filho. Desde então, existia uma expectativa de que o julgamento continuasse no dia 23 de maio, mas ele foi suspenso por conta de falta do relator do processo, desembargador André Carvalho Monteiro, que agora não faz mais parte do TRE/AL e é substituído pelo juiz federal Gustavo de Mendonça Gomes, novo relator.
Na sessão do dia 6 de junho, mais uma vez o julgamento foi retirado de pauta e transferido para a próxima sessão, depois que o desembargador Fábio Henrique Cavalcante Gomes se declarou suspeito, por foro íntimo. No dia 9, a ausência justificada do desembargador eleitoral Orlando Rocha Filho e dos advogados das partes fizeram com que o julgamento do recurso eleitoral fosse novamente adiado para a sessão seguinte. A população de Delmiro Gouveia, principalmente os seguidores de Padre Eraldo, está revoltada com as seguidas interrupções do julgamento do recurso eleitoral.
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