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Tributo à Veja

04/06/2016
Tributo à Veja

Há mais de vinte anos sou leitor assíduo de VEJA. Revista melhor/maior do Brasil e, porque não dizer, da América Latina. Por essas razões, rendo-lhe homenagens mil na sua bem-sucedida trajetória jornalística a serviço da República criada pelos coestaduanos Marechal/ Floriano Peixoto. Diga-se, de passagem, tão vilipendiada pelos algozes do poder contemporâneos. Dentre eles, destacam-se Renan Calheiros ( PMDB/AL), Romero Jucá ( PMDB/RR), famigerado José Sarney ( PMDB/MA), Edison Lobão ( PMDB/MA, ex-ministro da Dilma, senador cassado Delcídio do Amaral, e, principalmente, o famigerado Luís Inácio Lula da Silva ( PT), consoante fotografias estampadas na VEJA, (edição de 1º de junho de 2016), reunião histórica ocorrida na casa do filho ilustre de Murici, planejando o fim da Operação Lava – Jato capitaneada pela briosa Polícia Federal.

Dito isto, retrocedo no tempo a fim de destacar o que escrevera na edição de 8 de julho de 2015. “ Desde o começo do primeiro mandato de Lula, em 2003, o PT acostumou-se a tratar a coisa pública como se fosse sua. Essa apropriação indébita não se deu apenas no campo material, como ficou amplamente comprovado nos escândalos do mensalão e do petrolão, entre tantas outras investidas dos militantes sobre o Erário. Ela se manifestou fortemente também de pôr as instituições a serviço dos interesses partidários”

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que, por sua vez, representará o senador Fernando Collor ( reincidente na prática da corrupção ativa/passiva), junto ao STF– Supremo Tribunal Federal, juntamente com o senador Benedito Lira ( PP), adicionado ao seu filho deputado federal Arthur Lira ( PP). Segundo ele, “ Lula era o chefe da quadrilha montada no epicentro do Palácio do Planalto”;

Na Carta ao Leitor, VEJA esclarece em letras garrafais: “ O grande erro – confundir o partido com o governo – o patrimonialismo do PT em relação ao Estado emergiu de maneira in contestável em muitos momentos nos últimos doze anos. Lula doou refinarias da Petrobras ao governo da Bolívia como se lhe pertencessem. Dilma Rousseff perdoou dívidas milionárias contraídas com o Brasil por ditadores africanos, usando dinheiro do contribuinte para azeitar a política externa ideológica de seu partido”. Ademais, na reportagem a cerca da gatunagem promovida pelo PT/PMDB/PP, observa-se: “ Nos dois governos, O BNDES emprestou centenas de milhões de dólares para a construção de um porto em Cuba, hidrelétrica no Equador, metrô na Venezuela e gasoduto na Argentina, como se a infraestrutura brasileira não estivesse absolutamente carente dessa obra”.

Agora, na reportagem de Daniel Pereira verifica-se que a roubalheira continua sem hora para terminar. Muito pelo contrário, o ex-deputado Pedro Corrêa, grande anfitrião da propina da Petrobrás, gravou vídeos denunciando conversas sigilosas a respeito da possibilidade de frear a Lava-Jato sendo conduzida pelo probo juiz federal Sérgio Moro. E, consequentemente, VEJA trouxe à tona as verdades nos bastidores da política brasiliense.

“ Em 19 de junho de 2015, a Polícia Federal prendeu os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, as duas maiores empreiteiras do Brasil. Batizada de Erga Omnes , expressão latina que significa que a lei vale para todo, a ação teve o efeito de um terremoto em Brasília “. Dir-se-ia que no Brasil não são presos os peixes pequenos. Mas os tubarões como Henrique Alves, atual ministro do Turismo de Michel Temer.

Por outro lado, VEJA escandaliza a sociedade brasileira dando nomes aos corruptos travestidos de homens públicos, a saber: Aécio Neves, presidente o PSDB; Aldo Rebelo, ministro de Dilma Rousseff ( teria conhecimento de que os cargos do governo eram usados para arrecadar propina); Alexandre Padilha, integra o governo de Temer; Alfredo Nascimento ( ex-ministro dos Transportes teria recebido propina por obras do Dnit); Aloizio Mercadante ( ex-ministro petista também teria recebido dinheiro para inviabilizar a CPI da Petrobras); Jader Barbalho( teria participado da reunião que negociou repasses de 6 milhões de dólares ao PMDB); Jaques Wagner ( ex-ministro petista teria recebido dinheiro de empresas ligadas ao petrolão para sua campanha em 2006); José Dirceu ( o ex-ministro, preso, teria recebido propina do mesmo laboratório EMS); e, finalmente, Renan Calheiros ( presidente do Congresso negociou a entrada do PMDB no petrolão).

Na qualidade de presidente da Associação Alagoana de Imprensa (AAI), bem como democrata de centro a favor da democracia participativa, externizo a minha solidariedade incondicional à VEJA pelos relevantes serviços prestados à Nação. Ontem, hoje e sempre merecedora de encômios a serviço da comunicação nacional como um todo. PARABÉNS!!!