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A revolução cultural do PT
O recente episódio envolvendo o Presidente MICHEL TEMER e o PT (com seus aliados) quanto à recriação do Ministério da Cultura (MinC), em razão de o Novo Mandatário ter unificado (fundido) as pastas da Educação e da Cultura, com o objetivo de economizar despesas públicas no âmbito federal, gerou um desconforto em todos os brasileiros, porque a classe artística militante da Dilma Rousseff decidiu invadir e ocupar os prédios públicos ligados à pasta, em todas as capitais do país, deflagrando um movimento contra a indicação do Novo Ministro Marcelo Caleros, ex-Secretário da Cultura do Rio de Janeiro.
Ora, para se ter uma idéia, somente o Ministério da Cultura do Brasil tem um “déficit” (rombo) estimado em R$ 1 bilhão nos cofres públicos. Foi esse um dos motivos que justificou a decisão do Governo TEMER em unificar a Educação com a Cultura. Aliás, quase nada difere entre Educação e Cultura, pois tanto uma quanto à outra tem como finalidade formular políticas públicas no sentido de estimular e difundir a educação e o conhecimento cultural científico, literário e artístico, de modo a conservar e a preservar o patrimônio educacional, histórico e artístico. Se, por um lado, a Educação tem como finalidade traçar as diretrizes para os planos de formação e aperfeiçoamento do ensino em todos os seus níveis de saberes, bem como fiscalizar o funcionamento dos estabelecimentos educacionais, por outro lado, a Cultura também está voltada à articulação com escolas, faculdades e universidades, objetivando a execução de programas cultuais. Razão pela qual, pode-se muito bem comporta a reunião dessas duas pastas (Educação e Cultura), de modo que obedeça a um só comando governamental, com departamentalização dos setores específicos.
Mas, infelizmente, não é está à pretensão do PT que quer implantar a Revolução Cultural “alienatória” de gestão voltada à doutrinação de idéias socialistas e comunistas, num país de regime capitalista. E é fácil enxergar isso! Basta que volvam nossa memória ao passado, nos idos de 1960 a 1969, no Governo de MAO TSÉ TUNG (líder carismático da China) que lançou seu famoso “LIVRO VERMELHO” o qual passou a ditar todas as regras de vida e de conduta da juventude comunista chinesa, seguindo a orientação esquerdista de ANTONIO GRAMSCI, co-fundador do Partido Comunista Italiano (1921), que, contrariando Karl Marx (fundador do comunismo) que defendia a “luta armada” como meio do operariado alcançar o poder político, o revolucionário italiano teve a idéia de “infiltrar-se nas escolas e nas universidades, com o fim de enfiar os ideais comunistas na cabeça das crianças e dos jovens”. Segundo a tática de GRAMSCI “entre nas escolas e enfie suas idéias na cabeça das crianças, e daqui a 20 ou 30 anos a sociedade estará pensando como você”.
Então, a isso nós chamamos de “Revolução Cultural”. A Revolução Cultural é um movimento diferente da “luta armada” pregada por Karl Marx, que poderá resultar em mortes e chacinas. A essa estratégia de ANTONIO GRAMSCI, aliaram-se ADOLF HITLHER e seu Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista Joseph Goebbels, que deixaram uma “lição” demoníaca: “uma mentira repetida mil vezes acaba se tornando uma verdade”.
Na opinião do sociólogo e historiador Marco Antonio Villa “o Ministério da Educação do Brasil está preparando uma Revolução Cultural que transformará Mao Tsé Tung em moderado pedagogo, quase um “reacionário burguês”… Nem a União Soviética teve coragem de fazer uma mudança tão drástica como a “Base Nacional Comum Curricular” que se quer introduzir no território brasileiro. Conforme sustenta e denuncia o historiador paulista “no caso do ensino de História, é duro golpe. Mais ainda: é um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários–educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança grego-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a Democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano? Isto só para lembrar temas que são essenciais à nossa cultura, à nossa história, à nossa tradição”. Por outro ângulo, “em contraponto, devem ser estudas as Revoluções Bolivianas e Cubanas; sim, essas são exemplos de democracia”, afirma o sociólogo paulista… Pensemos nisso! Por hoje é só.
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