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Trajetória jornalística

28/05/2016
Trajetória jornalística

No início da década de setenta cursava Economia na Universidade Federal de Alagoas, meu então Professor de Teoria Geral da Administração ( auferi a nota dez), Paulo de Castro Silveira, depois, tornou-se meu padrinho de casamento, indagou: “ Laurentino, você não quer escrever nos jornais da capital ? “ Levou-me à presença do proprietário do Jornal de Hoje, inolvidável Dr. Jorge Assunção, presidente do Tribunal de Contas de Alagoas. Lá, chegando, falou: “ Jorge trouxe o mais novo colaborador de seu veículo de comunicação”.

Daí, então, comecei a minha trajetória jornalística, conservando-a nos dias atuais nos Semanários Tribuna do Sertão, fundada pelo escritor/ jurista Dr. Ivan Barros; A Notícia de Wellington Sena; Tribuna Independente; Alagoas em Tempo de propriedade do primo Aldo Veiga; e, finalmente, o Jornal de Alferrarede ( Portugal); do amigo lusitano Manuel Martinho.

Por conta dessa alvissareira tarefa, convivi com o colega paulojacintense Barros Netto/ Medeiros Netto; Rosivan Wanderley/Zito Cabral/Juarez Ferreira/ Tobias Granja/ Professor Veras/ Ródio Nogueira/ José Branco/ Vicente Novais de Castro ( extinto Jornal de Alagoas); Rodrigues de Gouveia/ Valmir Calheiros/ Nunes Lima/ Nezito / Arlene Miranda ( Gazeta de Alagoas); paraibano Noaldo Dantas, ex-diretor do Jornal de Alagoas. O jornalista pernambucano Luíz Magalhães Silveira ( não foi meu contemporâneo) no começo do século XX fundou o Jornal de Alagoas, bem com a Gazeta de Alagoas ( 1934), que, em 1952, fora adquirida pelo senador Arnon de Mello.

Nessa andança toda, colaborei em todos e com todos jornais que nasceram e foram extintos pela insensibilidade humana na década de setenta. Inclusive com a Tribuna de Alagoas ( fundada pelo amigo Noaldo Dantas, O JORNAL do sergipano Nazário Pimentel, que, depois, vendeu-o ao empresário falido João Lyra, O DIÁRIO do inolvidável Nilton Oliveira, e, finalmente, o GUTEMBERG da minha Loja Maçônica Virtude e Bondade.

O tempo passou, obedecendo sua fiel cronologia. Graças ao Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS, sempre fui recebido pelos editores Gabriel Mousinho ( O Diário), Romero Vieira Belo ( Jornal de Alagoas), Fernando Araújo ( Gazeta de Alagoas / EXTRA), José Machado ( Jornal de Hoje), paulojacintense Marcelo Firmino ( Tribuna de Alagoas), Vladimir Barros ( Tribuna do Sertão) e outros companheiros de redação que honraram suas relevantes funções.

A bem da verdade, sempre gostei de exercer as atividades jornalísticas. E, por isso, requeri ao então superintendente do Ministério do Emprego em Alagoas, Heth Cesar, o meu registro de jornalista profissional mediante toda documentação comprobatória. Infelizmente, o advogado “socialista” procrastinou não atendendo à minha solicitação.

Fiz uma CARTA ABERTA AO ENTÃO MINISTRO DO TRABALHO, CARLOS LUPI, que, por sua vez, fez ouvido de mercador. Ou seja, não teve a dignidade de responder à carta publicada em diversos jornais caetés. Hoje, amarga o ostracismo na sua vida política na esfera nacional.

O deputado federal Ronaldo Lessa, indicado pelo governo federal a comandar a autarquia, deveria saber melhor escolher seus subordinados. Inclusive, o atual não recebe às pessoas por se julgar acima de tudo e de todos. A classe política encontra-se aquém das aspirações populares. Basta tão-somente observar quantos políticos estão envolvidos na Operação Lava Jato. Assim sendo, deixarei de votar no socialista parlamentar nas próximas eleições pelas péssimas indicações feitas.

Mesmo assim, enderecei correspondência ao STF narrando o fato e, por conseguinte, adquiri meu TÍTULO DE JORNALISTA PROFISSIONAL sob o número 1290/MTE/AL. Diante dessa desconsideração ao eleitor, torno público o tratamento dado àqueles que acreditam no probo juiz federal Doutor Sérgio Moro. Na DEMOCRIA PARTICIPATIVA, NA JUSTIÇA MESMA TARDIA. E, especialmente, na força do IMPEACHMENT que livrou o País dessa gangue petista que assaltou os cofres da querida Nação brasileira.

Como presidente da Associação Alagoana de Imprensa, sinto-me gratificado poder afirmar que os cargos passam, os dirigentes de entes públicos alguns estão presos ( Zé Dirceu, por exemplo), bem como a lista tende a aumentar pela ganância, pela arrogância, pela prepotência dos agentes públicos que estão a serviço da CORRUPÇÃO GENERALIZADA.

Por fim, agradeço de coração ao meu filhão FRANCIS LAWRENCE que só me tem dado orgulho de tê-lo como descendente. Sua mãe advogada Aurilene, a partir de agosto próximo, irá abraçar o novel/rebento advogado que se formará pelo Centro Universitário Cesmac. Ambos estão satisfeitos pela formação jurídica do herdeiro.