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Seduc faz mudanças no sistema de avaliação visando melhorias na aprendizagem
Após longo processo de planejamento, iniciado em setembro de 2015 com escuta, discussão, sistematização e construção, ouvindo escola por escola, numa grande enquete, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) passa a adotar uma nova sistemática de avaliação da aprendizagem para todas as escolas da rede estadual, agora em período bimestral. A Portaria de nº 1.325/2016, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (15), está disponível na íntegra pelo endereço www.educacao.al.gov.br.
O trabalho foi desenvolvido com base em questionário enviado a todas as unidades da rede, abordando capítulos da sistemática anterior, como verificação da aprendizagem, recuperação, instrumentos avaliativos, registro das pontuações, conselho de classe e promoção, solicitando apresentação de sugestões e principais entraves.
Também foram observados todos os instrumentos legais, desde a Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), além de Pareceres, Resoluções e Portaria, inclusive a última, de nº 1088, de 15 de fevereiro deste ano, revogada a partir desta nova publicação.
Mudanças e melhorias – A gerente de Documentação e Vida Escolar da Seduc, Emília Caldas, explicou as principais mudanças da nova sistemática. “A avaliação, que era semestral, passará a ser bimestral, e pontuação de 100 para 40 pontos. A pontuação dos instrumentos de avaliação será cumulativa, sendo 10 por bimestre e média 6. A recuperação também será bimestral”, esclareceu.
Outras modalidades da Educação Básica também sofrerão alterações na avaliação, como Educação Especial e Educação para Jovens e Adultos. Esta última será composta por dois bimestres e passará de 40 para 20 pontos, mantendo a mesma média 6.
Para a supervisora de Práticas Pedagógicas e Organização do Currículo Escolar, Terence Coelho Lopes, a mudança no período de avaliação fará com que o nível de aprendizagem seja analisado e corrigido em menor espaço de tempo, tornando-se um incentivo também para reelaboração da prática pedagógica.
“Com o espaço menor para análise da avaliação, o professor poderá, reelaborando a prática, aplicar novas metodologias para melhor aprendizagem dos nossos estudantes. Esta sistemática prevê uma avaliação processual e contínua”, explicou.
Ainda segundo a técnica, as alterações atendem reivindicações das escolas e será um ganho para a rede na melhoria dos últimos índices educacionais. “Observamos o que foi solicitado e acatamos as contribuições das escolas dentro da forma legal em que elas estão instituídas. Esta sistematização, além de ganhos na aprendizagem dos alunos, vai melhorar os índices de reprovação nas escolas, além dos índices das avaliações de larga escala”, declarou.
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