Ataque terrorista no Mali (Agência EFE)

O porta-voz da ONU, Olivier Salgado, confirmou que pelo 21 pessoas foram mortas no ataque ao hotel de luxo Radisson Blu, tnesta sexta-feira (20/11), omado por um grupo armado em Bamaco, capital do Mali.

O ministro de Segurança Interna do Mali, Salif Traoré, afirmou que não há mais reféns dentro do edifício. No entanto, as forças armadas do Mali ainda buscam por hóspedes ou atiradores escondidos nos quartos.

“Essas pessoas estão sob controle das autoridades civis”, afirmou Traoré. Ainda segundo as autoridades do país, dois membros do grupo, que se diz jihadista, morreram durante a operação de resgate.

Há ao menos 18 mortos, apontam os registros iniciais. Membros das forças de paz da ONU, no entanto, afirmam terem visto 27 corpos.

Entre os mortos, a Bélgica confirmou o nome do funcionário do governo Geoffrey Dieudonne, que estava em Bamaco participando de um congresso.Segundo a emissora britânica BBC, havia, entre os reféns, norte-americanos, franceses, turcos, argelinos, belgas, russos, chineses e marfinenses. Dentre estas pessoas, estavam comissários de bordo e pilotos das companhias Air France e Turkish Airlines.

A invasão pelo grupo armado aconteceu por volta das 7h30 locais (5h30 em Brasília) desta manhã quando pelo menos quatro pessoas a bordo de um veículo, com placa diplomática, se aproximaram ao hotel e começaram a atirar contra os guardas, deixando duas pessoas gravemente feridas e outras duas com ferimentos leves, enquanto o restante dos guardas fugiu.

Os atiradores logo depois conseguiram entrar no hotel, considerado o mais seguro da capital, situado em uma região de luxo com resorts, bancos, bares e restaurantes, assim como as embaixadas de Estados Unidos, Espanha e Tunísia.