VEJA, edição de 2 447, de 14 de outubro de 2015, alertou à Nação : “Com a popularidade no chão, a economia em frangalhos, acuada pelos tribunais sem o apoio no Congresso, Dilma dificilmente segurará evitar a abertura de um impeachment. “ Traduz que  a situação é insustentável a partir das semanas subsequentes em Brasília.

            Em outras palavras, o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou por unanimidade as contas de Dilma Rousseff de 2014. E, consequentemente, enviou o Relatório detalhando as “ pedaladas fiscais”. E, portanto, cabe ao Congresso Nacional ratificar o Parecer assinado por quatorze  auditores concursados.

            Por outro lado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou o pedido do PSDB visando à cassação da chapa Dilma/Michel Temer por abuso de poder econômico. Caso deferido, dar-se-ão novas eleições presidenciais. E, com isso, Aécio Neves goza de uma situação favorável em relação à Presidência da República, bem como outros postulantes o cargo.

            “ O lulopetismo, embora minoritário, conseguiu, com alianças, chegar ao poder e governar com pendores para o autoritarismo o monopólio da virtude, a implantação de uma hegemonia política e o controle da imprensa”. Contrariando, assim, o que dissera a Dilma: “ Prefiro o barulho da imprensa do que o silêncio das ditaduras.”

            A recessão econômica tem levado a população em polvorosa. Isto é, os preços dos bens/serviços estão incontroláveis com a inflação ascendente. O desemprego acentuado e, por conta disso, os investidores estão temerosos diante do quadro recessivo. Consequentemente, o arrocho fiscal de Joaquim Levy, ministro da Fazenda,  não será  aprovado nas duas Casas congressuais.

            Em 1961, Jânio Quadros renunciou à Presidência alegando “forças estranhas” e, por isso não varreu a corrupção. Em l964, João Goulart foi arrastado pelo seu comunismo marrom. Em 1992, Collor saiu pelas portas dos fundos do Palácio do Planalto. Agora, Dilma sairá pedalando pela Esplanada dos Ministérios pelas suas facetas políticas.

            Na tormenta brasiliense, Renan Calheiros, presidente do Congresso Nacional, viajou à sua terra natal (Murici) a fim de traçar  as metas políticas visando às eleições de 2016.Segundo ele,  “ Só marcará a Sessão histórica quando o clima estiver conciliado.” Ou seja, tem medo de se arriscar e, ao mesmo tempo, ser responsável pela derrocada do governo federal.

            Enquanto isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, envolvido no dinheiro recebido do petrolão, continua dizendo que não tem contas nos bancos suíços. Contestando sua versão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já recebeu os extratos confirmando suas transações no exterior.

            A mudança ministerial sob a égide de Lula, não satisfez o PMDB e, portanto, os sete ministérios recebidos não acalmou os dissidentes. Muito apelo contrário, foi criado novo bloco pedindo a  saída do Cunha. Nesse sentido, cabeças vão rolar com o final da operação Lava-Jato conduzida pelo juiz Sérgio Moro.

            Diga-se, de passagem, o mensalão foi criado por Zé Dirceu sob orientação do ex-presidente Lula. Encontra-se preso por ter recebido dinheiro do petrolão que rima com corrupção. Faltam outros  protagonistas serem condenados para  que o país possa respirar aliviado com tamanha gatunagem do Erário nacional.

            “ Se não há tempestade eterna, também não existe bonança  duradoura quando se gasta mal o dinheiro.” E, assim sendo, a Polícia Federal presta relevantes serviços à Nação. Dir-se-ia que no próximo ano, dar-se-ão as Eleições Municipais. Cabe a sociedade aprender a escolher seus representantes. Por essas e outras razões, IMPEACHMENT Já !