“Gostaria que vocês levassem à cooperação espanhola que nós estamos 100% dedicados à manutenção da parceria, à ampliação dela, à busca de resultados ainda mais robustos”, destacou Renan Filho (Fotos: Márcio Ferreira)

  O governador Renan Filho recebeu, nesta sexta-feira (13), representantes do Fundo de Cooperação para Água e Saneamento, um grupo espanhol; do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS); e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Em pauta, o abastecimento de água no semiárido alagoano.
A continuidade da parceria entre o Governo do Estado e as instituições reunidas foi confirmada pelo chefe do Executivo. “Alagoas é um estado que precisa de todas as colaborações possíveis. Gostaria que vocês levassem à cooperação espanhola que nós estamos 100% dedicados à manutenção da parceria, à ampliação dela, à busca de resultados ainda mais robustos”, destacou Renan Filho.
O governador declarou ainda que intercederá junto à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) para que o programa de captação de água seja continuado. A iniciativa já propiciou, ao longo dos últimos cinco anos, a construção de mais de 13 mil cisternas no semiárido brasileiro. A justificativa do grupo espanhol, a desertificação, faz parte da agenda mundial.
A água levada permite a permanência do produtor no Sertão. “Essa parceria garante a inclusão produtiva. O sertanejo, aquele que vive no semiárido, ele tem que ter condição de produzir, de sobreviver com dignidade, de criar sua família, gerar renda”, explicou o chefe do Executivo.
Além da aliança com o fundo espanhol, Renan Filho destacou a importância do governo federal, por meio do MDS, nessa linha de desenvolvimento. “O Estado vai trabalhar apoiando primeiro as ações da União – construção de cisternas, para levar os recursos do ministério para quem mais precisa, como o Programa do Leite –, o governo [estadual] é parceiro de todas elas”, afirmou.
Por fim, Renan Filho salientou ainda sobre as iniciativas próprias do governo alagoano. “O Estado pode tanto funcionar como um parceiro do governo federal, para trazer investimentos, como aportar seus próprios recursos nos programas estabelecidos em cooperação com o Centro Xingó, que é verdadeiramente quem tem expertise na produção no semiárido”, analisou.
Alagoas sediou, entre os dias 10 e 12, um seminário para tratar sobre a possibilidade de continuidade do programa (focado em segurança hídrica e alimentar), no Centro Xingó de Convivência com o Semiárido, na cidade de Piranhas.