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Boeings que caíram não tinham sistemas opcionais de segurança, diz ‘NYT’
Os aviões Boeing 737 Max 8 que caíram na Etiópia e na Indonésia não possuíam dois mecanismos opcionais de segurança que, em parte, poderiam ter ajudado os pilotos a evitar os acidentes, informou nesta quinta-feira, 21, o The New York Times. A Boeing, que vende esses sistemas como extra, decidiu incluir um deles como padrão após as catástrofes.
De acordo com o jornal norte-americano, nem o avião da Lion Air, acidentado em outubro de 2018, nem o da Ethiopian Airlines, que caiu neste mês de março, contavam com os sistemas opcionais de segurança. Especialistas apontam como possível motivo dos acidentes uma falha nos sensores que ativam um software projetado para melhorar a segurança na decolagem das aeronaves.
Investigação
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos investiga a aprovação pela Administração de Aviação Federal (FAA, na sigla em inglês) dos aviões 737 MAX, da Boeing, segundo pessoas ligadas ao assunto. A apuração se concentra no sistema de segurança que supostamente teria tido influência na queda das duas aeronaves. (Com agências internacionais).
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