Milão e Cortina d’Ampezzo, na Itália, serão as sedes dos próximos Jogos Olímpicos de Inverno. Entre 6 e 22 de fevereiro, cerca de 2.900 atletas de 16 esportes de inverno disputarão 116 eventos de medalhas. São esperados mais de 90 Comitês Olímpicos Nacionais ao longo dos 17 dias de competições – incluindo o Brasil. Confira cinco fatos sobre o evento:

Pela primeira vez, duas sedes oficiais

Os Jogos Olímpicos de Inverno Milão Cortina 2026 já entram para a história antes mesmo de começar. Esta será a primeira vez que uma edição terá duas sedes oficiais. As cidades de Milão, na Lombardia, e Cortina d’Ampezzo, na região do Vêneto, dividem a responsabilidade de organizar o evento. Além disso, as províncias autônomas de Trento e Bolzano darão suporte a várias modalidades. Com isso, a próxima edição terá a maior abrangência geográfica da história olímpica de inverno, cobrindo 22 mil quilômetros quadrados e proporcionando experiências descentralizadas.

Maior participação feminina da história

Em sintonia com a estratégia do Comitê Olímpico Internacional (COI) de ampliar a presença feminina, Milão Cortina 2026 terá a maior participação de mulheres já registrada em Jogos Olímpicos de Inverno. A expectativa é que 47% dos cerca de 2.900 atletas sejam mulheres. Dos 116 eventos de medalha, 50 serão femininos (um recorde), e 12 modalidades terão equidade de gênero. Pela primeira vez, as mulheres disputarão as mesmas distâncias dos homens no esqui cross-country.

Novo esporte após 24 anos

A inclusão de novas modalidades no programa olímpico de inverno é rara, mas Milão Cortina 2026 marcará a estreia do esqui de montanha após 24 anos sem novidades. Após sucesso nos Jogos Olímpicos da Juventude Lausanne 2020, o esporte terá três provas: sprint feminino, sprint masculino e revezamento misto. Esta é a primeira inclusão de uma modalidade completa desde o retorno do skeleton em Salt Lake City 2002.

Lugares icônicos

Buscando maior sustentabilidade, 90% das instalações dos Jogos serão já existentes ou temporárias. Os fãs poderão acompanhar disputas em locais históricos para o esporte e a cultura italiana. As arenas de esqui cross-country e biatlo em Tesero e Anterselva estão entre as melhores do mundo. O estádio San Siro, casa do Milan e da Internazionale, será palco da Cerimônia de Abertura, enquanto a Arena de Verona, anfiteatro romano do século I, sediará a Cerimônia de Encerramento.

Brasil com chance de medalha inédita

O Brasil chega à sua décima participação nos Jogos Olímpicos de Inverno. Desde a estreia em Albertville 1992, o país sempre enviou ao menos um atleta. A expectativa é de um recorde na delegação (atualmente, 13 atletas em Sochi 2014) e de uma possível medalha inédita. Entre os destaques brasileiros estão Lucas Pinheiro Braathen (esqui alpino), Nicole Silveira (skeleton) e Pat Burgener (snowboard).