Arrascaeta, do Flamengo, foi eleito o melhor meia da temporada no futebol brasileiro, em votação promovida pelo jornal Extra. O uruguaio não apenas se destacou no Campeonato Brasileiro, mas também foi considerado o principal jogador do país e da América do Sul em 2025. Ele concorre ao tradicional prêmio de Rei da América, do jornal El País, ao lado de Lionel Messi e Adrian Martínez, do Racing-ARG.

Os números de Arrascaeta impressionam: foram 25 gols, 20 assistências e os títulos da Libertadores, Brasileirão, Supercopa e Campeonato Carioca, consolidando a melhor temporada da carreira do camisa 10. O desempenho foi possível graças a um cronograma especial de preparação, elaborado pela comissão técnica de Filipe Luís e pelo departamento médico do clube, após uma artroscopia no fim do ano anterior. O planejamento visava mantê-lo em plena forma nos momentos decisivos de 2024 — e o resultado foi um sucesso.

Vice-artilheiro e principal assistente do Brasileirão, Arrascaeta também se destacou por dar o passe para o gol de Danilo na final da Libertadores e pelos dois gols na vitória por 2 a 1 sobre o Cruz Azul, na estreia da Copa Intercontinental. Na semifinal, ainda contribuiu com mais dois passes decisivos para gols.

Com atuações tão marcantes, o meia recebeu praticamente todos os votos dos jornalistas da redação de Esportes do Extra.

Além de Arrascaeta, o Flamengo também emplacou Jorginho na segunda posição. Contratado pouco antes do Mundial de Clubes, o jogador rapidamente conquistou a torcida com sua mobilidade, capacidade de armar e desarmar jogadas e a já característica cobrança de pênalti com salto.

Matheus Pereira, do Cruzeiro, ficou em terceiro lugar. Suas 16 participações em gols ao longo de 51 partidas — média de uma a cada três jogos — não traduzem completamente sua importância para a fluidez do time mineiro. Com a chegada de Tite, Matheus deve continuar sendo peça-chave na busca por melhores resultados na próxima temporada.

Fechando o top-5, os volantes Pulgar, do Flamengo, e Lucas Romero, do Cruzeiro, foram reconhecidos pelo papel fundamental na proteção das defesas das duas melhores equipes do Brasileirão, mesmo sem tanto destaque ofensivo.